5. Amor, família, sexualidade e gênero - HT

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A primeira coisa que a gente tem que saber é que mulheres trabalhavam. Exceto se você for uma dama da corte entediada no período Heian. Se você for uma camponesa, você vai trabalhar. Se você for uma dançarina itinerante, você vai trabalhar. Se você for uma citadina, você vai trabalhar vendendo suas coisas. Se você for uma castelã, você vai trabalhar cuidando do castelo. Se você for a esposa de um daimyo, você vai trabalhar administrando contas, doações para templos, filantropia, o pessoal do castelo, fazendo politicagem, por aí vai. Se você for próxima de uma mulher de status alto, você vai trabalhar como dama de companhia ou sendo outra coisa, como administradora de armazéns. O mundo está pegando fogo e todo mundo está morrendo e não existe isso de "mulher não trabalha". É mão de obra jogada fora!

Outra coisa é que casamento é política. É o ato de juntar duas famílias em aliança. Tokugawa Ieyasu famosamente foi acusado por Naoe Kanetsugu de casar seus filhos, filhas, sobrinhos, sobrinhas e todo mundo que ele podia pegar com outras famílias para formar alianças e crescer seu poder sobre o do falecido Toyotomi Hideyoshi. 

O normal era mulheres saírem de suas famílias para irem ingressar outras, mas o contrário também acontecia, como no famoso caso de Takahashi Munetora, que foi adotado por Tachibana Dousetsu e se casou com a filha dele, Tachibana Ginchiyo, mudando de nome para Tachibana Muneshige. Foi ele que adotou o sobrenome da família dela, não o contrário! 

Pausa para lembrar que adoção não significava "laços familiares biológicos". O que mais tinha no Sengoku era pai adotando um cara e casando ele com a filha biológica dele. Ninguém os considerava irmãos. Não era incesto. Era um jeito de trazer alguém para a família e só isso. 

Então, ter filhas mulheres também era um importante capital político no Japão feudal -- quanto mais mulheres na família, mais possibilidade de alianças por casamento sem precisar se preocupar com a sucessão dentro de seu clã, já que normalmente homens sucediam... exceto quando não, como podemos ver no caso da Tachibana Ginchiyo (Tachibana) e da Ii Naotora. E mesmo assim, em alguns casos em que um homem era sucessor, às vezes era uma mulher que mandava de verdade, como a Juukei-ni (Imagawa).


"Mas shiba, se os caras podiam adotar a rodo, como ocorreu a queda dos Toyotomi? Ouvi dizer que Toyotomi Hideyoshi perdeu o controle da terra porque só conseguiu ter um filho muito idoso, e o moleque era muito novo para herdar o clã quando ele morreu."

Então. Pois é. Mas Hideyoshi 吉 tinha sim um filho adotado (vários, na verdade), um que ele tinha até dado o posto de Kampaku (regente) enquanto ele se tornava o Taikou (regente aposentado): Toyotomi Hidetsugu 次. Botei os kanji aqui para explicitar que "tsugu 次" significa "próximo, seguinte"! "Próximo Hide"! O homem era realmente escolhido para ser o sucessor do regente. Mas o que houve com ele?

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