Saga Revolução - Livro I Rebelião

Capitulo I

Dedicado à BiaLoe bya_hanna-clark _IngridStyles

Revisado por brunamendonca17

**** Nota da Autora ****

Por favor comentem e me digam o que acham.

Espero que gostem!

*** Nota da Autora ***

Capítulo 1

Life goes on It gets so heavy

The wheel breaks the butterfly

Every tear,a waterfall in the night

The stormy night

Away she flied

( A vida continua fica tão pesada

A roda corrompe a borboleta

Cada lágrima,uma cachoeira

Na noite

Na noite de tempestade

Ela voou para longe )

Já se passara das dez da noite quando suaves passos foram ouvidos pela rua estreita, o sino da catedral já havia soado indicando o toque de recolher do bairro Ergaron. Em menos de trinta minutos as rondas começariam e quem quer fosse encontrado pelas ruas estaria com sérios problemas, mas isso não impedida que as garotas que andavam rapidamente pela penumbra da noite, enquanto as luzes dos postes piscavam deixando uma sensação de inquietação.

- Vamos logo, Clara! - dizia a mais jovem enquanto puxava sua irmã mais velha pelo pulso com a intenção de apressá-la.

- Se alguém descobre que duas garotas estão andando pelas ruas depois do toque de recolher estaremos em apuros, sua garotinha impertinente! – repreendia Clarice, seu tom sério e alarmado pela preocupação pela mais nova. Ela não conseguia se livrar da sensação que algo daria errado naquela noite, mas se tentasse impedir que Emily fosse ao ponto de encontro sabia que a mesma iria fugir e o faria sem sua permissão.

As garotas sempre foram grandes amigas, a menina loira era o pilar de Clara em tudo que fazia desde que haviam se conhecido. Ela havia sido abandonada na porta de uma catedral e como o padre não conseguia cuidar de uma recém-nascida, Sabrina e Lorenzo a adotaram e depois de quatro anos Emily nasceu. Fazia três anos que seus pais adotivos haviam falecido, vítimas de um acidente na fábrica têxtil na qual trabalhavam, como os mesmos cuidaram dela desde seu nascimento a garota, com dezesseis anos na época, tomou para si a responsabilidade de cuidar da garotinha de doze anos.

As horas que passava no bar trabalhando como garçonete, os trabalhos extras como costureira e quaisquer outros trabalhos esporádicos eram apenas para conseguir dinheiro suficiente para que pudesse dar a Emily tudo que ela precisasse. O no pouco tempo que lhe sobrava ela estudava, dava o melhor de si para poder alcançar seus objetivos, para que tivesse como garantir estabilidade financeira e dar a Emily uma vida na qual não haveria a preocupação de trabalhar tanto quanto sua irmã mais velha.

- Deixa de ser chata, ninguém vai saber e nós seremos rápidas. – Insistiu Emily enquanto ainda caminhavam. Ela conseguia ser irritantemente chata quando queria algo.

- Tudo por causa desse garoto, Henry! -Clara grunhiu frustada, suspirando profundamente ela suavizou o tom. – Entenda, Emy, só quero que não te aconteça nada. Se um dos sentilelas nos pega aqui, vão nos matar ou quem sabe fazer algo pior. Esse garoto não vale todo esse risco.