Quando o amor se faz presente

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Marília:

A virei de costas pra mim numa pegada um pouco bruta, segurei seus cabelos entre meus dedos e beijei seu pescoço delicadamente. Por mais que a pegada fosse violenta, se tem uma coisa que eu não me permito, é tocar em seu corpo de maneira que a marque. Ela tem uma pele macia e sensível, pode ficar marcado por dias e eu detesto sua pele marcada.

Ela se arrepiou com o meu toque, então me ofereceu ainda mais seu pescoço, onde eu passeei com a minha língua,brincando com meus lábios. Mantive minha mão em sua cintura, enquanto, com os dedos da minha mão livre, eu brincava em suas costas de uma maneira suave, por cima do cetim.

Vou subindo minha língua e mordisco seu lóbulo. Sento todo seu corpo se estremecer em minhas mãos, e da sua garganta, sair um suspiro. O movimento de seu peito estava acelerado, seus olhos fechados e boca entre-aberta.

- Vamos pro meu quarto... - Ela sussurrou.

Tirei minhas mãos do seu corpo. Ela não poderia querer, muito menos comigo assim toda suja. Ela se virou pra mim com um sorriso simples, mas que me tirou de órbita. Pousou sua mão em meus seios, entrou com seus dedos por meus cabelos e juntou nossos lábios. Suspiro fechando meus olhos e, como se fosse algo próprio do meu corpo, entrei com meus dedos também em seus cabelos e peguei firme sua cintura, puxando seu corpo pra mim, pedindo passagem, a que ela logo cedeu.

Nossas línguas dançavam num ritmo lento, mas sedento. Puxo o laço que prende seu hobby e passo minhas mãos por sua cintura, descendo pra sua bunda, onde apertei. Quero mais! Muito mais!
A paguei em meu colo, encostando suas costas na parede. Ela sorriu e enlaçou suas pernas em minha cintura. Por segundos, meus olhos caíram por seu corpo.

Lingerie preta... Com renda... Droga!

Apertei sua coxa e voltei a prestar atenção aos seus lábios. Chupo seu lábio e mordisco, ouço ela ofegante. Desço meus beijos por seu pescoço outra vez, agora, com mais força de vontade. Essa mulher me tira a sanidade. Aperto seu seio ainda por cima do sutiã, beijando ao redor

- V-Vamos...

Ela desceu do meu colo e fechou o hobby, me puxando até seu quarto. Assim que entramos, enquanto ela trancava a porta, a abracei por trás, encaixando perfeitamente sua bunda em minha intimidade. Peguei firme em sua cintura, beijando seu ombro.

- Preciso ir ao banheiro um minuto. - Digo.

- Esquece o banheiro.. - Joga sua cabeça pro lado, se oferecendo. - Só... Só me toque.

- Não posso te tocar com as mãos sujas. É um minuto, prometo. - Dou um beijo em seus lábios e vou até o banheiro.

Começo a lavar minhas mãos e unhas. Não seria louca de toca-la de forma tão íntima com as mãos sujas, isso pode trazer alguma consequência e eu não quero isso. Assim que terminei, subi um pouco minha blusa... Suspirei e ignorei.

Voltei ao quarto, vendo ela sentada na cama olhando seu celular. Fui engatinhando até ela na cama, puxando ela rapidamente para meu colo. Ela soltou um grunhido de surpresa.

- Pensei que teria que fazer só. - Ofegou.

Rio baixo e tiro seu hobby, me deliciando com ela apenas de lingerie. Como louca, procuro por sua boca.

Maiara:

Me entreguei. Deixei que ela, depois de anos, tocasse em meu corpo. A saudade que eu sentia nos nossos corpos era imensa. O jeito que ela me toca, jamais alguém me tocou. Sua delicadeza e movimentos precisos me deixam louca.

Tirei sua blusa, vendo ela, da cintura para cima, apenas de top. Olhei todo seu corpo, passamos a mão ali.

- Meu amor... O que houve com você? - Pergunto ofegante, mas preocupada.

Um Louco | Mailila Onde histórias criam vida. Descubra agora