capitulo 9

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POV: Peter

Hoje é sábado o que significa que estou de folga, graças a Deus, aguentar uma semana inteira  escola e trabalho não é fácil. Decidi ir ao mercado no centro de forks, não estou nem um pouco afim de encontrar o Lahote ou os amigos assustadores deles, depois de tudo o que aconteceu ontem não quero pensar em Paul nesse final de semana.

Troquei de roupa e fui a caminho do mercado,  assim que cheguei  fui logo na sessão de doces, eu sei que chocolate em excesso faz mal mais não consigo viver sem, peguei três caixas de bis e as coloquei no carrinho, fui andando quando sem querer esbarrei no carrinho de alguém.

— Minhas desculpas senhor não ti vi.

— Está tudo bem meu jovem, sem problemas - disse o moço com sorriso.

— Você é daqui ?, não lembro de ter ti visto - perguntou o moço.

— Ah não eu sou de La push mesmo.

— Bem que eu vi, forks é uma cidade pequena então praticamente eu conheço todos daqui.

— Eu sou Perter Parker prazer - disse estendendo a mão para ele.

— Sou Charlie Swan, policial de forks  o prazer é meu - disse apertando minha mão com um sorriso.

— Quantos anos você tem meu jovem?

— Eu tenho 17 anos senhor, por que ?

— Ah não é que eu tenho uma filha com a mesma idade sabe, Bella o nome dela, muito inteligente e bonita pena que ela está mal por causa do  término com o namorado que si fechou pra todos os amigos – disse Charlie com  semblante triste.

— Isso é uma pena mesmo senhor, espero que ela melhore  – disse com um sorriso

— Obrigado meu jovem, por favor me chame de Charlie senhor eu me sinto muito velho.

— Claro pode deixar sen...quer dizer Charlie.

Assim que me despedir de Charlie peguei mais algumas coisas do mercado e sai , voltei pra casa já estava escuro, abri a porta e coloquei as compras na mesa e fui tomar um banho, depois eu arrumo as coisas tenho o final de semana todo pra isso.  Depois de tomar um banho coloquei meu pijama e fui ver a floresta pela janela.
As  vezes eu reclamo de forks mais é muito bom ter uma casa só pra mim, sinto muito falta de May, mais prefiro morar sem ela não dar trabalho do que morar com ela e dar trabalho.

Enquanto pensava ouvi um barulho de galho quebrando , apertei os olhos para poder ver direito na floresta e lá estava o lobo do outro dia, ele estava sentado próximo de uma árvore me encarando, eu sei que  ficar encarando um lobo é uma das últimas coisas que eu deveria fazer mais algo nesse lobo me atraía, não sei se éra seu pelo acinzentado brilhoso, ou seu rosto peludo fofo, ou seus olhos  familiares, só sei que eu estava descendo as escadas e logo abrindo a porta pra fora, não me perguntem o por que eu estar andando para um lobo que  parecia ter o tamanho de uma geladeira mais estava.

Assim que parei em frente ao lobo bateu um arrependimento na hora,  principalmente quando ele levantou e começou a se aproximar de mim, parecia que lobo não queria me machucar mais sim me cheirar ?. O lobo parou  bem na minha frente e colocou seu focinho no meu cabelo, quanto mais tempo ele ficava ali mais ele mantinha uma expressão de alívio, como se só aquilo poderia acalmá-lo, comecei a passar mão por seu pelo macio e quente, ficamos fazendo isso por  uma meia hora até ouvirmos um uivo e ele levantar, me cheirar pela última vez e virar as costas indo embora.

Uma calmaria para Paul Lahote Onde histórias criam vida. Descubra agora