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Fui pincelar uma poesia para o céu Preparei tudo para começar Liguei as estrelas para o cordel Usei as constelações para rabiscar
Desarquivei algumas lembranças Avistei no venusto sideral coisas miraculosas Coloquei no godê fragmentos de esperança Desenhei os versos nas cores das nebulosas
Me deparei com raios ultra-violentos Haviam no estelar muitas coisas perigosas Porém da magnificência eram tudo elementos Até buracos negros se tornam coloridos
E até uma anã-branca um dia escurece Um componente vez ou outra era Inserido Outro totalmente apagado se desvanece Enguanto tudo isso acontecia aos bocados
Os asteroides dançavam por todas as partes Sendo formados, deformados e marcados Similar a um quadro acompanhado de sua arte Eles são como cometas de papel Que saem desfilando refinadamente
Alagados de vestígios de algum pincel E assim continuaram permanentemente Até quando seu autor determinar Permaneceram no relativamente Até a poesia de sua obra terminar E chegar ao fim definitivamente
