Amity Blight entra para o terceiro ano do Ensino Médio. Lá, ela conhece Luz Noceda, menina na qual vai fazer um trabalho de literatura. Amity tem uma vida monótona de garota popular e certinha, diferente de sua nova colega que tem todos os dias dife...
Como tradição, fizemos skincare e vemos The Good Witch Azura, ele nem gosta, mas assiste sabe todos os filmes da saga. Comemos uns lanches e ficamos conversando. - Então-Puxo assunto- você tá tentando conquistar a Willow? - É, cansei d'ela me ver só como um amigo de longa data. - Sei muito bem o que sente. - Ahh não sabe não. Fiquei com cara de confusa, mas não comentei nada. Eu desligo a tevê e olho em seus olhos. - Mas... e a Luz? - Bom, seu nome inteiro é Lucia Eleonor Noceda, ela tem 19 anos, sua irmã mais nova tem 17, sua família tem parte de mãe vem da República Dominicana e a de parte de pai vem dos Estados Unidos, de Nova Jersey. Ela morava lá até os 12 anos. - Pai?- Olho confusa novamente. É verdade, eu nunca parei pra pensar nisso. Quem é o pai da Luz? Quase não tinha foto de uma figura masculina na casa dela. - Sim, ué? - Você já viu o pai dela? - Olha, eu não! Só a mãe. A gente não é muito unido não, só no acampamento que nós eramos inseparáveis, mas foi a muito tempo. Eu tinha 16 anos. Aqui, uma foto nossa.
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Ele mostra uma foto deles dois juntos. Ela tava mais progressiva, não parecia muito feliz. Mas Hunter também não parecia também. Ele tava com uma cicatriz muito grande no rosto. - Que cicatriz é essa?-Pergunto inocentemente. - Oque?-gagueja- Nada! Desculpa, tinha esquecido disso. Quando ligo os pontos...finalmente entendo. - ESPERA, DEZENOVE?! - Grito, surpresa e um pouco brava. - Oxi, sim. - Ela tinha me dito que tinha 21, que vagaba! - Amity, desacelera. Você lembra o que a gente combinou a muito tempo atrás? - Ugh... "nunca xingue ninguém, nem que essa pessoa mereça." - Isso mesmo!- Me olha orgulhoso. - Mas ela mentiu pra mim, amigo. - Você não fez diferente, né? E aqueles desenhos lá? - Ah, eu tinha me esquecido. É verdade, eu não fiz diferente. Na verdade, fiz pior. O que deu na minha cabeça de fazer isso? O pior é que eu não lembro de nada. Eu vou vê-la amanhã de novo. Eu quero tanto ver ela, mas tenho tanta vergonha e ansiedade nisso. - Ah, Amy... desculpa, eu esqueci que não deveria ter mencionado isso. - Não, mas é verdade. Eu não fiz diferente. Olha Hunter, eu detesto quem não assume seus próprios erros. Eu não quero ser assim. Vou pedir desculpas amanhã. Ele me olha e da um carinho na minha bochecha. - É claro que vai, Amy.
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De manhã, eu já estava arrumada para ir a escola. Nós fomos para a escola juntos. Chegando no meio do caminho, nós nos despedimos e eu entrei na escola. Vi Willow em frente ao seu armário e decidi falar com ela. - ...Willow? - Falei meio envergonhada. Nós não nos falamos a muito tempo, ela me odeia. - Amélia? - Ooi. - Ah, oi. Ela desviou o olho e foi falar com a Amber, a capitã das líderes de torcida. Eu não sabia onde enfiar a minha cara. Até que vi a Luz. Corri na direção dela. - Luz!!-Digo me desequilibrando . No momento, todos da escola pareciam estar olhando para mim. - Amélia? - Eu sinto muito por ontem, é sério! Eu não sei o que deu na minha cabeça. E-Eu tava bêbada! Sabia que não era p'eu ter bebido aquele vinho. O negócio é que...eu não consigo parar de pensar em você. Quando eu percebi que o que eh tinha dito havia soado muito gay, logo mudei de fala. - D-Digo, não consigo parar de pensar se você...tá bem- - Tudo bem, Amity. Ela coloca as mãos no meu ombro, mas eu queria que fosse na minha cintura. Quando vi que ela não tinha esboçado nenhuma reação, meu coração despedaçou. Parecia que eu estava prestes a morrer. Ela caminhou até seu armário e foi em diração a sala. O corredor parecia estar cada vez mais barulhento. Meu olhos estavam enchendo de água e minha perna estava tremula. Eu não sabia o que fazer além de correr, fugir. Fugir, fugir pra bem longe daqui. Fugir pra onde minhas pernas não tenham mais estabilidade para ficar de pé. Fugir para o além, fugir... Enquanto você lia esse poema, eu tinha me escondido no vestiário feminino. Quando eu percebo que estou chorando de soluçar e gritando muito, abri meus olhos e percebo a imagem de alguém familiar. Era a Willow. - Amélia, você tá bem? Sem muitas palavras, eu a abraço. Não lembrava o quão seus braços eram fortes e delicados... que saudades estava do teu abraço, minha irmã.
