Sábado tinha chegado e os jogadores da sonserina estavam todos presunçosos, Draco havia conversado com o capitão da lufa-lufa e como sua onda de insegurança havia passado não via motivos para não gostar do garoto e tinha grandes expectativas para o jogo. Ele e os amigos haviam se enfiado em roupas quentes e confortáveis, ele e Aurora dividiam um grande guarda-chuva e apesar de preferir estar na sua cama aquecido valeu a pena todo o esforço ao ver os jogadores da grifinória perderem seus guarda-chuvas e precisarem ir para o vestiário debaixo da chuva. Foram para seus lugares e esperaram a partida começar, a lufana falava o tempo inteiro sobre o clima estar muito ruim e que esse jogo não deveria estar acontecendo porque alguma coisa aconteceria, sua intuição estava gritando para ser ouvida. Draco tentava acalmá-la, mas até ele estava um pouco preocupado com as rajadas de ar que com certeza iriam derrubar muitos alunos. Quando o jogo começou foi quando caiu a fixa que aquilo era muito mais perigoso do que imaginavam, o campo estava uma bagunça e o tempo piorava cada vez mais, se é que era possível. – Estou tão feliz que não esteja jogando! – A amiga falou abraçando sua cintura. – Eu já estaria naquele campo te arrastando a força para o vestiário. Uma lufada de vento fez os dois se encolherem de frio, abraçou o ombro da morena e buscou por mais calor no abraço. – Eu não reclamaria! – Respondeu tentando se proteger do vento. O tempo piorou mais ainda depois do tempo que Oliver Wood pediu, finalmente achou Cedrico atrás do pomo. – VAI DIGGORY! PEGA ESSA MERDA! – Berrou apontando para o menino. – Droga, o Potter está indo pelo outro lado! – Blaise observou. Eles observavam os dois subirem em direção ao pomo mas em certo ponto perderam eles de vista, de repente o som pareceu ser abafado e lá de cima viram o corpo do grifinório cair em alta velocidade. Aurora deu um grito assustada e afundou o rosto no peitoral do amigo tentando não ver a cena, ele a apertou, se dissesse que não tinha se assustado estaria mentindo, mas nunca demonstraria que não gostaria de ver Harry Potter morto na sua frente. Não gostava nenhum pouco do menino, isso é um fato, mas não queria presenciar sua morte, muito menos vê-lo cair em alta velocidade de seja lá quantos metros. Antes do corpo se esborrachar no chão Dumbledore o parou no ar colocou em uma maca e voltou para o castelo, no campo Cedrico que havia pego o pomo discutia com a madame Hooch e Oliver insistindo que deveria haver outro jogo e que ele não havia vencido. – Por que o Diggory está falando que não venceu? – Daphne perguntou. – Porque a justiça é um dos valores mais importantes para um lufano. – Aurora respondeu orgulhosa. – Mesmo assim, foi uma vitória justa, até o Wood está admitindo isso. – Blaise afirmou. – Se vocês estão dizendo, eu só espero que todos estejam bem. – Ela comentou. Ao chegarem até o time da lufa-lufa, a Rosier abraçou o amigo perguntando se ele estava bem, fisicamente estava, mas não poderia negar que não se sentia merecedor da vitória. – Vocês mereceram Diggory! – Draco afirmou. – Não é sua culpa o Potter ter caído, é um risco que todos os jogadores conhecem, estavam todos no mesmo campo de baixo da mesma tempestade, vocês venceram justamente. – Ele está certo Ced, vocês se esforçaram muito, merecem isso! – Aurora reafirmou. O capitão ponderou um pouco antes de concordar e perceber que realmente havia ganhado, madame Hooch anunciou a vitória e todos foram à loucura, e a casa anunciou uma festa na sua comunal em comemoração. Em geral a lufa-lufa não traz muito os outros alunos para a comunal, mas é comum ver um ou dois alunos de outras casas ali, então é claro que todas as casas foram convidadas para a festa. Os sonserinos foram para sua comunal se arrumar, no horário marcado estavam todos se encontraram e foram para a festa. Daphne usava um vestido preto com jaqueta, Pansy colocou uma calça reta e preta com cintura alta e um cropped manga comprida com uma estampa de zebra que deixava suas costas à mostra e um tênis branco. Crabbe e Goyle colocaram calças e camisetas pretas e jaquetas jeans, suspeitavam que havia sido combinado, já Malfoy colocou uma calça preta e uma camisa preta deixando os botões de cima abertos, Blaise colocou uma calça preta também mas inovou com uma camisa verde. Encontraram a lufana na entrada do local com o animal de estimação. Ela usava um vestido também preto, regata, não era justo, pelo contrário, era até rodado e ia até o meio da sua coxa. O vestido em si não lhe dava muita proteção, mas o que ele não cobria, o cabelo solto e o shorts por baixo faziam o trabalho. Ela parecia confortável a não ser pelo coturno que não saia do seu pé. Abriu a passagem e todos foram para festa exceto pela mesma e Draco, ela havia pedido para deixar a gata no quarto dele por conta de todo o barulho e confusão na comunal, após deixarem o animal seguro voltaram para o lugar. O local era iluminado por luzes amarelas e uma música tocava alta graças ao feitiço Abaffiato, as plantas haviam sido retiradas e guardadas em alguns quartos para a segurança das mesmas e em seu lugar decorações com as cores da casa. Viram os amigos perto das bebidas, Daphne já estava dançando com um garoto da corvinal e Crabbe e Goyle apostavam quem comia mais numa mesa no canto. Era a primeira vez deles em uma festa em Hogwarts, já que nunca são permitidos alunos mais novos e aparentemente o terceiro ano é a sua passagem para o grupo de alunos mais velhos. Eles se aproximaram e pegaram cada um uma garrafa de cerveja, era a primeira vez deles bebendo alguma bebida que ia além da cerveja amanteigada. Eles observaram a bebida alguns segundos depois de aberta até Pansy quebrar o silêncio: – Saúde! Eles brindaram antes de darem um gole, sentiram sua garganta queimar e cada um fez uma expressão melhor do que a do outro. – Não é tão ruim assim! Acho que é questão de se acostumar! – Aurora falou depois do segundo ou terceiro gole. – Eu já estou gostando! – Draco afirmou. – Ótimo, criamos um alcoólatra! – Pansy conhecia o garoto o suficiente para saber que isso aconteceria, como resposta recebeu um sorriso descarado do mesmo. – Como se você fosse ser diferente! – Aurora afirmou, a outra respondeu dando a língua e bebendo outro gole. – Por favor, se controlem! Não me dêem mais dor de cabeça do que já me dão todo dia!– Blaise falou. – Se forem sair me avisem! – Completou. Depois dessa conversa saíram cada um para um lado, se divertindo o máximo possível pelo resto da noite.
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Desculpe o horário que estou postando, tá sendo uma loucura a minha semana mas estou muito contente de estar conseguindo postar semanalmente. Mas é isso, fiquem com mais um capítulo. 😜