one-shot 16: irmãs

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Oi, galera, só estou aqui pq ontem disse para um(a) leitor(a) que eu iria postar ontem, no entanto, ontem simplesmente apaguei e não escrevi, mas para recompensar escreverei hj. Vou deixar avisado que sumirei por três semanas, bjs😘

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Pov:narrador*

Era dez da noite quando Enid foi colocar as bebês para dormir, enquanto Wednesday estava na sala falando com Parker no celular, enquanto a tv estava ligada.

- Sério que ele apareceu aí ?- Parker perguntou incrédula na ligação.

- Sim - respondeu Wednesday descrente.

- Sabia que deveria tê-lo matado quando ele foi me procurar lá na minha mãe - disse Parker com raiva.

- Você não me contou que ele havia procurado por você.

- Eu sei, não queria deixar um clima ruim entre você e a lobinha. Não gosto de imaginar você longe dela - disse Parker genuinamente.

- Você quase atirou fogos ao céu quando Joel separou de mim - Wednesday observou.

- Eu deveria ter atirado, você e ele faziam um casal bonito, isso não posso mentir, mas não era genuíno, era apenas uma cópia sem o sentimento ardente e mais para um sentimento impresso e morto. Por isso gostei e amei quando terminaram e começou a odiar ser a cópia de sua mãe - Parker explicava.

- Naquele momento você estava vivendo por si só, não por um espelho da Mortícia ou um quadro,onde ficaria você e Joel um do lado do outro iguais, exatamente iguais Mortícia e Gomez.

- Ele queria ser um casal apaixonado assim como eles, mas um amor como o deles é único e não pode ser apenas copiado como em uma prova - disse Parker por fim.

Era real tudo o que Parker dizia, afinal ela que havia vivido aquilo ao lado de Wednesday, ela que tirou a morena da adega de seus pais, após o término com Joel, ela que tentou a erguer e mostrar no que estava se tornando. Ninguém além de Parker podia dizer algo sobre Joel e Wednesday.

Flashback*

Parker pedalava rapidamente subindo o morro para a mansão Addams, estava preocupada, não havia visto Wednesday a três dias na escola e a mesma não respondia suas cartas.

Ao passar pelo enorme portão, deixou sua bicicleta no chão na frente da porta principal, adentrou a enorme casa com um ar ofegante e desesperado. Avistou Mortícia descendo as escadas com um semblante preocupado.

- Onde ela está?- Parker pergunta ofegante a morena.

- Na adega, não sai de lá a três dias - disse Mortícia com uma voz falha, como se pedisse ajuda com os olhos.

- Obrigada - disse Parker caminhando para a adega.

- Parker, querida - Mortícia chamou com um certo grau de desespero.

Parker se virou para ela com rapidez a encarando nos olhos.

- Converse com ela, por favor  - pediu Mortícia.

- Pode deixar - disse Parker determinada.

Parker andou bastante até chegar na adega que ficava no subsolo de toda a mansão. Era um pequeno buraco quadrado no chão com duas pequenas portas que davam a adega de vinhos.

Parker entrou tossindo devido o  acúmulo de poeira, o local estava escuro, ela procurou na parede o interruptor, quando o achou o ligou, dando luz a todo o local.

Inúmeros barris de vinhos de épocas diferentes, tudo empoeirado e cheio de teias de aranha, havia descoberto onde Mortícia criava suas aranhas.

Avistou o pequeno corpo de Wednesday no canto da parede, sentada no chão ao lado de um barril, com semblante penoso, tinha uma taça nas mãos, estava vazia, no entanto, dava para ver os resquícios do vinho.

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