Capítulo 2

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Anteriormente nessa esbórnia, Solange terminou seu relacionamento com Douglas, passou para Psicologia na UFC e se mudou para Sobral. Agora, estava vivendo altas aventuras na faculdade.

Depois que o belo professor Foster passou o trabalho, uma moça, na sala de aula, se apresentou para fazer a atividade com nossa heroína:

-V-você já tem alguém para fazer o trabalho?

-Trabalho? Que trabalho?-Solange estranhou.

-O trabalho que o professor acabou de passar ha ha ha-ela terminou a frase com uma risadinha.

-Ah sim, vamos fazer nós duas?-questionou Sol.

-Ótimo!

-E-ei, posso fazer o trabalho com vocês também??-a voz de outra moça ecoava no fundo.

-Claro que pode-disse a moça estilosa com uma voz suave.

-Então, pronto, já temos o nosso grupo formado- constatou Solange e continua-E como é o nome de vocês mesmo?

-O meu é a Haline-disse a moça esbelta.

-E o meu é Josciele-disse a última moça, que era baixinha, morena, aparentando ser uma adolescente, com carinha de criança-Mas todos me chamam de Joyce.

Na hora da saída, quando todos estavam indo embora, Haline aparece bastante animada para contar uma novidade:

-Gente, amanhã, vai ter uma calourada na margem, vocês vão?

-Fazer o trabalho não, mas vagabundar sim-brinca Josciele.

-Eu vou, tô doida para ver os gatinhos-sorriu Solange.

-Todas nós podemos ir, o trabalho é só pra daqui a 1 semana-explicou Haline.

-Eu não vou não, gente-explicou a menor das três e continuou-Prefiro vagabundar assistindo anime.

-Oxi, então só você vai-constatou Haline olhando para Solange.

No dia seguinte, após a aula, todos se preparavam para ir à calourada na Margem Esquerda do Rio Acaraú. As garotas se arrumavam do jeito que podiam, após a correria da faculdade, banheiros lotados, maquiagem, perfume, desodorante, tudo isso fazia parte do arsenal da necessaire.

Assim, após passar uns 10 minutos andando pelos principais pontos turísticos da cidade, os estudantes chegam ao local que tinha uma bela vista para o rio. Lá, logo todos começam a conversar e a se conhecer.

Até que chegam a um anfiteatro que havia lá e colocaram uma caixa de som com músicas indecentes e alguns começavam a usar algumas drogas, outros apenas observavam. Nesse momento, as coisas começaram a ficar quentes, uma esbórnia, muito mais intensa do que essa própria história, começaram as danças promíscuas de encostar as pelves, beijos triplos e quaisquer outras transcendências devassas que a imaginação humana pode chegar.

Assim, alguns mais tranquilos, a exemplo de Solange e Haline, ficavam apenas entre os amigos, dançando e bebendo. A primeira havia ganhado bebida de graça de um de seus admiradores e já estava ficando um pouco entorpecida com o cheiro daquele lugar e com o álcool, fazendo graça para os amigos e se ela já é um pouco doidinha normalmente, imagine sob o efeito de substâncias. Ela estava dançando a dança da chuva, quando, de repente, um rapaz e seu amigo passaram por ela e um deles acaba pisando no pé dela.

-Quando você vê um negócio mole e quente é pé de gente.

-Desculpe, com licença-diz ele educadamente.

Porém, quando ela se vira e vê o rosto dele,  fica encantada com a beleza dele, o garoto tinha um semblante angelical e os cabelos negros apartados de lado, um bom moço contrastante com aquele lugar, tinha ido por influência dos amigos. Além disso, ele era bem delgado e poucos centímetros mais alto que Solange.

Sol em minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora