Capítulo 12

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No capítulo anterior, Solange saiu com Haline, Nelson e Joyce. O casal se deu bem e a última conheceu um amigo interessante. Porém, a primeira, por coincidência, encontrou Thales e Priscilla, sentindo-se triste.

Agora, no dia seguinte, nosso herói recebeu a seguinte mensagem:

XXX: bom dia, corno

O amor platônico de nossa protagonista digitou assim:

Thales: O q é, cara? 

Fica me mandando esse tipo de mgs, n tem o q fazer n

XXX: eu tenho, mas eu quero te ajudar, pq eu já fui traído uma vez e tenho empatia

Vou direto ao ponto. Sua namorada vai se encontrar hj com Matheus, conterrâneo de Solange, às 19 horas no Hotel Letiva.

Thales: E daí?

XXX: vai, cara, vc n tem nada a perder

Se ela n tiver te traindo, melhor. Mas se tiver, pelo menos, vc já sabe a verdade, melhorar ficar de namô com uma mina fiel.

Como  bom rapaz que era, Thales pensou bem se iria ou não. Afinal, estaria desconfiando de sua namorada, mas como o anônimo dissera, ele não tinha nada a perder. Então, decidiu pensar um pouco antes de tomar sua decisão.

Enquanto isso, Solange lia os textos passados para o trabalho de Psicanálise e ia fazendo anotações, começando a se divertir com os exemplos que Freud dava sobre seu pacientes em "Além do princípio de prazer".

Thales começou a fazer seus afazeres, mas aquela história não saía de sua cabeça, concentrar-se era um problema. Logo, não via a hora de dar o horário para ir no hotel.

Passado algumas horas, às 6 da tarde, Haline preparava-se para sair com seu namorado, Joyce para o seu primeiro encontro com Jorjão, enquanto Solange saía com Leon para curtir.

Voltando para o mancebo Thales, este seguia na sua missão de seguir sua namorada.

Chegou ao Letiva Hotel com antecedência, aproximadamente às 18 horas. Porém, não foi vestido como habitualmente, foi de chapéu, óculos escuros e uma peruca loira de sua irmã para não ser reconhecido.

Assim que chegou, falou com o recepcionista, dizendo que ia se sentar em um dos sofás próximos para esperar uma companhia. Por sorte, o trabalhador não se importou e continuou fazendo seu trabalho.

Pontualmente, às 19 horas, Priscilla chegou ao encontro marcado e foi logo se direcionando ao balcão do recepcionista. Apesar de os dois falarem um pouco baixo, Thales conseguia ouvi-los, se prestasse bastante atenção.

-Boa noite, Matheus Nunes já veio para cá?

-Sim, senhorita, ele a espera na suíte 239 do 2º andar

-Obrigadinha-diz ela seguindo em direção ao elevador.

Preocupado, o rapaz não conseguia acreditar no que estava vendo, além de parecer que não era a primeira vez que estava por aí devido à familiaridade dela com o lugar e com os funcionários. Entretanto, passou pela cabeça dele uma faísca de esperança de que eles poderiam estar se encontrando apenas para conversar a sós, precisava tirar a prova MESMO para aceitar a realidade.
Até que um homem, provavelmente um camareiro de meia-idade, segurando balde e esfregão lhe aparece à vista, quando teve a ideia de filme de trocar de lugar com ele para conseguir subir e ver o que Priscilla e Matheus estavam fazendo no quarto.

-Ei, amigo, segure o elevador-disse Thales ao perceber que ele ia saubir.

-O quê? Este elevador é o de serviços, rapaz

Sol em minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora