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CAPÍTULO I. NÁRNIA E TELMAR

CAPÍTULO I. NÁRNIA E TELMAR
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A história de Nárnia é mais antiga do que muitos pensam, ao contrário das vozes de maioria ela não se iniciou com os quatro irmãos derrotando Jadis e então sendo coroados Reis e Rainha de Nárnia, foi uma batalha muito mais intensa que isso e que até hoje é contada entre todos os mais antigos que sobreviveram ao reinado de Jadis e conheceram seus antigos Reis e Rainhas antes dos Pevensie.

Faz anos que uma mulher, Jadis era seu nome, ela se dizia humana e a verdadeira Rainha do reino de Nárnia quando na verdade ela era um ser de pura maldade, algo que não tinha um coração ou bondade alguma como diziam que seriam seus governantes. Os antigos moradores não sabem como tudo aconteceu e muitos mais novos dizem que não passam de uma lenda mas existem registros antigos, muito mais antigos que a própria feiticeira, onde dizia que o Reino já tinha seus reis e rainhas, quatro humanos que governavam e sumiram de repente. Alguns dizem que Jadis os matou e roubou os seus poderes mas muitos questionam, como poderia quatro seres tão poderosos perderem para uma só pessoa?

Jadis começou a governar Nárnia com o terror como seu maior aliado, o que antes eram bosques verdes, frustas, barulho de músicas, risadas e alegria se transformou em tristeza, solidão, um clima escuro e frio. Até chegarem quatro irmãos e a expulsarem do trono com a ajuda do grande leão, Aslam, essas quatro crianças após a queda da que se dizia Rainha, governaram o reino em seus diferentes centros de poder.

Pedro, o mais velho dos irmãos ficou responsável por Cair Paravel e por toda a Nárnia governando como rei supremo, ele comandava tudo. Todos que o conheceram diziam como o Rei Pedro exala uma luz forte e dourada por onde quer que passe, seu povo ficava confortável quando o rei Magnífico dizia belas palavras de determinação e confiança e logo os narnianos voltaram a ser um reino de luz e alegrias. O rei com os seus cabelos loiros e pele bronzeada deixava um rastro de luz para trás.

Susana a segunda mais velha, ficou com o mar, algumas vezes aparecia para uma visita na terra, os peixes e as onda marítimas eram sua responsabilidade. Uma bela jovem de cabelos longos e negros, olhos azuis como o próprio oceano e uma pele com sardas, muitos diziam que poderiam a confundir com uma sereia por ser tão bonita, isso atraia a atenção de tanto homens quanto mulheres ao redor de vários reinos.

Edmundo, o terceiro irmão, ficou com o ar ou céus como preferir, seu castelo ficava nas montanhas de Nárnia além dos bosques e do rio congelado, tudo que passava pelos céus como pássaros e o vento eram responsabilidade dele. Muitos costumavam dizer que o Rei Edmundo era o mais frio dos irmãos não só de temperatura mas também de expressões, ele normalmente tinha um porte arrogante e voz doce mas carregada de um leve tom orgulhoso, mas seus súditos pertecentes a Nárnia diziam o contrário; os pássaros sempre cantavam quando viam Edmundo se aproximar, os grifos sempre a sua escolta como guardiões e melhores amigos pois são eles quem defendem o castelo nas montanhas, os ventos assobiam em uma dança quando ele se animava e fazia as nuvens do céu se moverem junto ao seu sorriso.

E Lúcia a mais nova, ficou com a terra e plantas; flores; árvores; ilhas e ninfas. Os animais que pertecem a Nárnia também estavam sobre sua proteção sendo falante ou não, sendo seres mágicos ou apenas animais comuns que se encontram por todos os mundos.
Entre todos Lúcia era a irmã mais amada não só por ter um sorriso doce ou gentileza e facilidade em fazer amizades, ela também é poderosa e pode derrubar qualquer inimigo a passos de distância, as árvores dançavam a sua voz e atacavam qualquer um que se aproximassem de Nárnia pensando em iniciar uma guerra. Muitas vezes era ela quem estava no comando dos exércitos do Rei Magnífico porém nem sempre pois o mais velho dos irmãos costuma ser muito protetor com os que ama.