CAPÍTULO X.PREPARADOS PARA A GUERRA

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CAPÍTULO X.PREPARADOS PARA A GUERRA

Caspian estava desolado, acabado e sem saber para onde iria até porque nem existe uma saída na prisão que o colocaram

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Caspian estava desolado, acabado e sem saber para onde iria até porque nem existe uma saída na prisão que o colocaram. Os guardas o deixaram nas masmorras do castelo antes de guiá-lo ao seu julgamento - estranhamente Miraz aceitou isso; a masmorra é um lugar com paredes escuras de pedra, algumas poucas tochas de fogo iluminando metade do caminho; a prisão era pequena, suja e solitária, além de sequer ter uma fresta para os raios de sol poderem entrar. Caspian não teve muito o que pensar ou fazer estando preso ali, sua única lembrança da realidade era o colar de cristal ainda guardado em seu pescoço e a breve lembrança das palavras de Miraz.

O príncipe agora se encontra sem saída e Miraz não deu outra interpretação, seu pai está morto e Miraz o acusou dizendo ser algum tipo de feitiçaria feito pelos narnianos, ele não pode negar que aquele sentimento forte que tem por Edmundo sem dúvidas foi uma magia forte mas não negativa. O que Caspian poderia fazer agora que está sozinho? Ele não poderá clamar por ajuda pois sequer poder mandar cartas. Horas atrás estava tão feliz com o seu cortejo com o Rei Edmundo e agora está pensando em inúmeros problemas, entre esses o fato que seu amante deve ficar preocupado e inseguro sobre o que aconteceu.

Talvez Edmundo pense que o cristal deu azar os telmarinos e algo de ruim aconteceu com Caspian; talvez ele ache que Caspian não o quis mais e então fugiu sem deixar notícias.

Mas o romance é apenas um dos assuntos a se pensar, agora que Miraz não tem mais o Rei e nem Caspian em seu caminho o que ele irá fazer? O que acontecerá com Caspian? Será que terminará como seu pai morto e sendo visto como um traidor? Um pobre príncipe que foi atacado pelos malvados narnianos.

Caspian bufou e se sentou no chão frio da prisão, estava um pouco sujo mas ele não precisa ter muito a se preocupar quando suas roupas estão tão amarrotadas e sujas quanto aquela prisão. O príncipe fechou os olhos e fungou impedindo que algumas lágrimas descessem por seu rosto, ele não está no momento certo para chorar mas ainda é assombrado pelo pensamento que seu pai foi morto e ele não pôde ajudá-lo, morto por uma causa tão ridícula quanto o seu irmão que queria roubar o seu trono.

Caspian se sentiu inútil, ele não ajudou, perdeu seu pai, seu trono e seu amante no mesmo dia e tudo isso por ele não ter pensado antes, não ter adivinhado que o seu tio faria algo para impedir um possível casamento com um rei de Nárnia.

O príncipe se sujeitou a apenas ficar sentado pensando naquela prisão, sua atenção voltou-se a de repente barulho de passos leves surgirem próximo a sua cela e então uma luz surgir no corredor além das grades que o prediam; Caspian se desesperou e se ajoelhou no chão da prisão esperando alguém o ajudar mas a visão que teve foi decepcionante. Miraz segurava uma tocha de fogo enquanto parava em frente as grades, seu sorriso malicioso focou em Caspian e o príncipe apertou os olhos se acostumando com a luz repentina que surgiu.

- Querido sobrinho, como está se sentindo na sua nova acomodação? - Miraz questionou em tom divertido, Caspian cerrou os dentes e se levantou do lugar onde estava sentado apenas para passar uma melhor imagem diante do homem nojento a sua frente, ele não daria o prazer ao seu tio de vê-lo sentado em uma cela de prisão suja mesmo que o momento não ajude a situação - Espero que esteja gostando, fizemos o melhor para o príncipe de Telmar, certo?

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