Coussie - Inimigos do amor

capítulo 07

Hoje é domingo, o dia da preguiça. Minha vontade era dormir o dia todo, mas vou fazer uma faxina nesse apartamento, amanhã tenho trabalho e não quero voltar à rotina de atrasos.

Eu conecto meu celular na caixa de som e deixo o volume em uma altura razoavelmente boa, coloco na minha playlist intitulada como "dia de empreguete" e começo pela cozinha que é o meu castigo do monstro.

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Comecei a arrumar esse muquifo, às nove da manhã e agora são cinco horas da tarde, estou acabada.

Tomei um banho e pedi pizza para servir de janta.

Meu interfone tocou e a moça da recepção me disse que minha pizza havia chegado, calcei meus chinelos e corri para fora mas esbarrei em alguém e cai no chão.

- Caramba, me desculpa. - falei no chão com as mãos apoiada na lombar

- Quem tem que se desculpar sou eu - a pessoa ri - estava no meio do corredor. - Ele estende a mão - levanta .

Eu seguro suas mãos e me levanto - Obrigada. - Eu sorrio agradecida - Você é novo no prédio? Nunca te vi por aqui.

- Ah não... Eu só estou visitando um amigo - ele aponta para a porta de coutinho. - Eu sou o Joãozinho.

- Entendi. - A porta do vizinho se abre.

- Não sabia que já tinha chegado - diz coutinho com a porta semi aberta.

- Eu ia bater, mas acabei esbarrando com ela - ele aponta para mim

- Entendi, vai demorar muito para entrar? - ele abre a porta toda.

- Claro - Ele se vira para mim e diz - Foi um prazer te conhecer.... ?

- Ah, Jessi.

- Tá bom, tchau Jessi. - Coutinho acena para mim com a cabeça e fecha a porta e eu corro para o elevador para buscar minha janta

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Agora são nove e quinze da noite e começo a me preparar para dormir, ligo o despertador em dez horários diferentes para não ter risco de me atrasar, coloco alguma coisa bem baixinha na tv só para não ficar em completo silêncio e escuro e por fim, me aconchego na cama e adormeço.

Teto espelhado, cama redonda, faz o movimento
Quarto gelado, fogo na bomba, fumaça no vento
De frente, de lado, por cima, por baixo, gemendo baixinho
Com amor e com carinho

Faz um vuk vuk sentando de quatro (quica, quica, quica)
Vem no chupe chupe, babado e molhado
Joga de ladinho que eu vou encaixando (quica, quica, quica)
Cara de safada, vai movimentando

Acordei assustada e olhei para o relógio e vi que marcavam uma e vinte e sete da madrugada, levantei furiosa, calcei minha pantufa de unicórnio e fui bater na porta do vizinho que era de onde vinha a música.
Esmurrei a porta com tanta força que só uma batida foi suficiente para abrirem.

- Eai jessi - Falou Joãozinho assim que abriu a porta - Quer entrar?

- Não, eu quero que vocês abaixem essa merda eu estou querendo dormir. - disse séria

Ele se virou para trás e chamou alguém que veio rapidamente.

- O que foi? - Perguntou coutinho

- Ela pediu para abaixar a música.

- Hoje nem está alta.

- Ah não? A porta do apartamento chega a tremer por causa da altura - Eu cruzo os braços - Olha, amanhã é segunda, as pessoas levantam cedo para trabalhar, e é impossível descansar com um som tão alto assim. Se vocês não tem que trabalhar amanhã, ótimo para vocês mas tem quem precise, e você - eu aponto para coutinho - Deveria saber disso por que quando veio para cá leu as regras de convivência que diziam especificamente sem barulho alto depois das dez.

Eles estavam em silêncio me encarando enquanto eu dizia

- A primeira vez eu relevei, essa é a segunda e espero que seja última por que na terceira eu não vou descer direto na portaria e você já sabe o que vai acontecer.

- Ok, Ok, calma. - Coutinho levanta os braços em sinal de rendição - Vamos abaixar o som e tentar manerar nas próximas vezes. - ele força um sorriso - tudo bem para você?

- É um começo. - eu sorrio satisfeita

Como combinado, a música ficou baixa e eu não tive mais problemas durante a noite.

Capítulo curto pq estou sem tempo, o colégio está me matando kakskksk maldito ensino médio 😮‍💨 ao longo da semana vou tentar postar maiores

Até o próxima 🫶

(CAPÍTULO REVISADO ✔️)