Capítulo 16

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COUTINHO

Assim que cheguei no trabalho corri para  ver o que tinha acontecido, já que acionaram o botão de emergência.

— O que aconteceu?
— Olha ele ai. — Lucca falou segurando o riso.
— Temos um assunto sério para conversar com você. — Disse Peixe.
— Vimos na câmera de segurança, uma cena deplorável. — Falou Joãozinho.
— Minha?
— Exatamente. Veja você mesmo. — Eles abriram espaço para eu olhar a gravação.

O vídeo em questão, era eu comendo alguns brownies e depois saindo da cozinha fazendo uma dancinha um tanto constrangedora.

— O que tem demais no vídeo para vocês ativarem a emergência?
— Você comeu os MEUS brownies e não acha isso uma emergência?
— João, você esqueceu eles aqui e eu fiquei com fome, juntei o útil ao agradável. — Eu brinco
— Seu merdinha. — Ele fala rindo.
— amanhã eu trago um bombom para você para compensar o brownie.
— Qual bombom?
— Ferrero Rocher.
— Porra, ai sim. Fechado.

Estou dirigindo de volta para casa e pensando que perdi horas do meu dia de folga por causa do brownie. — eu rio ao lembrar da situação.
  Estou parado no trânsito e olho para uma loja e vejo uma propaganda de uns ítens de unicórnio, Eu saio da pista e estaciono próximo a uma das lojas e entro na que tinha a propaganda.
  Canecas, almofadas, pelúcias, uma infinidade de coisas de unicórnio. Eu compro uma pelúcia e uma caneca, vou dar de presente para Jessi. Ela estava triste por ter perdido o emprego, talvez isso anime ela um pouco.

Assim que chego no corredor do nosso apartamento, bato na porta dela e escuto um "já vai".
   Assim que ela abre a porta, ela parece ficar surpresa.

— Precisa de alguma coisa? — Ela fala evitando olhar para mim.
— Tudo bem? aconteceu alguma coisa? — Eu pergunto.
— Contra-Pergunta. Não vale.
— A minha é mais importante.
— Respondendo a sua pergunta, está tudo bem, não aconteceu nada.
— Ah, bom. Você estava evitando olhar para mim, pensei que estava atrapalhando alguma coisa.
— Eu... É, bom você não atrapalha. — ela sorri.
— Como está a sua busca por um novo emprego?
— Péssima. Estou quase desistindo e aceitando meu destino de ir morar embaixo da ponte.
— Não diga isso. Olha, eu trouxe isso aqui para você. — Eu entrego o 'presente'
— Meu Deus, não precisava, obrigada. — Ela pega o pacote com um sorriso de orelha a orelha.
— Não precisa agradecer, eu sabia que você estava triste com toda essa situação e queria fazer algo para te animar. — Eu sorrio de volta para ela.
— Você quer entrar? Eu estava prestes a fazer pipoca para assistir alguma coisa.
— Ah não, eu preciso voltar pro meu apartamento, tenho que dar uma geral sabe? limpar, organizar umas coisas — Eu bufo. — Mas não recuso o convite, vamos fazer alguma coisa qualquer dia desses.
— Claro. Boa sorte com a sua 'faxina'.

Voltei ao meu apartamento, tirei meu uniforme e coloquei uma roupa mais confortável.
Eu conclui meu objetivo e deixei ela feliz. Se meu apartamento não estivesse parecendo o lixão da mãe lucinda eu estaria lá com ela agora assistindo qualquer coisa.
  Eu fiz uma "festa do pijama" com os caras e enfim, foi uma zona.
Mas quando eu disse para fazermos alguma coisa qualquer dia, ela não recusou, então talvez eu chame ela para irmos em algum lugar, só preciso pensar a onde levá-la.

😽 Até o próximo capítulo

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⏰ Última atualização: Jan 14 ⏰

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