Jessie e Coutinho são dois vizinhos que se encontram em meio a conflitos e provocações.
Jessie, uma garçonete com o sonho de se tornar dançarina profissional, e Coutinho, um bombeiro extrovertido amante de festas animadas.
Contudo, o destino reserva...
Acordei com dor de cabeça. Depois de me desidratar em lágrimas no meu sofá devo ter adormecido. Olho para o relógio pendurado na cozinha e vejo que são 6:50 da manhã, normalmente eu teria saído correndo pois estaria atrasada para o trabalho. Agora só estou atrasada para meu café da manhã, e nem sei se estou com ânimo para sair do sofá. Preciso começar a pensar em conseguir outro emprego o mais rápido possível, se eu falar com o síndico, talvez eu consiga atrasar o aluguel por um mês sem me dar problemas, mas será que eu consigo achar um emprego que pague bem, em menos de dois meses? Isso tudo levando em consideração que eu poderei atrasar o aluguel. Decidi me levantar do sofá e ir tomar um banho quente, vou conversar com o síndico e entregar uns currículos.
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É, o síndico não foi muito gentil. Acho que vim em uma hora ruim, mas ele não não exitou em dizer que se eu não pagasse o aluguel ele me jogaria na rua, tentei explicar a situação mas ele desdenhou. Segui meus planos e comecei a entregar os currículos, entreguei um no mercado, outro na cafeteria, outro em um barzinho... Enfim, entreguei em vários lugares e preciso esperar os resultados.
Assim que cheguei no corredor do meu apartamento, meu vizinho estava parado me esperando, ou eu acho que estava, já que ele está parado em frente a minha porta.
— Ei. — Chamo sua atenção. — O que está fazendo? — Eu... — ele parecia nervoso. — Eu queria falar com você. — ele sorriu fraco. — Hum, sobre o que? — Ontem, você parecia bem abalada, e não, você não me convenceu com a história da porta. — ele me encarou. — Somos amigos. Você pode me contar o que aconteceu. — Engoli em seco. — Ontem foi um dia longo de trabalho, eu estava cansada e a porta não queria abrir, eu só... fiquei frustrada. — Falei de uma vez só na esperança que ele acreditasse. — Eu não acredito em você. — ele cruzou os braços e me encarou. — Você é bombeiro ou polícial? Estou me sentindo em um interrogatório. — brinquei. —Hum. — ele semi serrou os olhos. — Você não deveria estar trabalhando? porra. — Deveria, mas não estou. — belisquei meu braço. — Você também deveria estar trabalhando, não? — tentei mudar o assunto. — Não. Hoje é a minha folga. — O que aconteceu de verdade Jessi? — Ah, eu... — O celular dele começou a tocar. Obrigada Deus.
Ele pediu licença por um minuto para atender a ligação, no momento que ele se afastou eu abri minha porta e entrei. Ouvi ele falando alguma coisa mas não consegui entender. Então de repente, eu recebo uma mensagem.
🟢 DESCONHECIDO • ON-LINE
Você sabia que é e falta de educação bater a porta na cara das pessoas? 😑
😶 Quem é você?
Quem mais estaria na sua porta?
Coutinho. Como conseguiu meu número?
Lucca. Ele me deu seu número Depois de você ter dado Um bolo nele.
Ah. 😯 Enfim, o que você Quer?
Quero que você me Conte o que está Acontecendo. Estou preocupado com Você, só isso.
É complicado... Não se preocupe, eu já estou resolvendo essa situação. 😊
Eu só quero ajudar.
Eu sei, e fico grata por isso Mas nesse caso, você não pode fazer nada para me ajudar.
Então me explique o que aconteceu. por favor ♥️
Jessi ficou off-line
🙄
Eu abri minha porta e para a minha surpresa, ele estava sentado no chão com as costas apoiada em sua porta.
— Entra, vou te contar.
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