Capítulo 12

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JESSIE

Duas semanas depois de eu ter exagerado na bebida e meu vizinho ter me salvado, eu parei de chegar atrasada e estava me empenhando mais no trabalho, mas o movimento estava péssimo, a lanchonete vivia vazia, incluindo aos fins de semana, o motivo? Ninguém tem certeza, mas tenho as minhas teorias. Abriu um novo café no final da rua e os preços são quase a metade do que vendemos aqui, já falei com tom para abaixar os mesmo ou fazer uma promoção para alavancar as vendas mas ele insiste que não é necessário. Agora estamos em uma crise. Nem o corpo de bombeiros vem mais aqui na parte da noite, Tom convocou uma reunião com todos nós no final do dia, tenho medo do quem vem por aí.

Fim do expediente, lanchonete fechada, Eu conseguia contar nos dedos todos os clientes que vieram aqui hoje. Tom estava com os cabelos desgrenhados e a roupa amassada.

— Todos estão aqui? — Ele olhou em volta e balançou a cabeça. — Parece que sim, então vamos começar.

ele respirou fundo e olhou para todos nós com uma cara não muito boa.

— Eu sei que muito de vocês precisam desse emprego, e eu me sinto péssimo por ter que fazer isso. O movimento caiu bastante, como vocês perceberam, eu temo não ter como continuar pagando todos vocês. E por isso vou precisar fazer um corte de gastos, vou ter que dispensar alguns de vocês. — Ele se sentou na cadeira antes de continuar. — Eu não faria de não fosse necessário, vocês sabem.

Todos estávamos tensos, alguns xingavam baixinho, outros pensavam em como iriam pagar suas contas, outros falavam que não precisavam daquele emprego e que poderiam encontrar outro facilmente. Eu, por outro lado, estava muito nervosa se eu fosse mandada embora, não teria como continuar pagando meu apartamento. Meus pais moram em outro estado e bem, meus amigos tem seus próprios problemas para resolver, não queria ter que pedir um sofá emprestado para dormir. Não sei se encontraria outro emprego antes do aluguel virar.

Então de repente tudo ficou em silêncio quando Tom se levantou novamente.

Ele selecionou sete pessoas de vinte que estavam ali para continuar trabalhando com ele. Eu não estava inclusa, eu havia perdido meu emprego. segurei meu choro o máximo que pude, tom pediu para voltarmos no dia seguinte para resolver tudo o que estava pendente, eu não esperei ele continuar com o discurso de desculpas e fui embora, queria voltar para casa, onde meus dias estavam contados mas mesmo assim queria meu conforto do lar.

Cheguei a porta do meu apartamento em prantos, tremendo eu não sabia o que fazer. A chave não acertava o buraco da fechadura e chutei a porta e xinguei a mesma com raiva e parece que acordei alguém. A porta da frente se abriu e coutinho se encostou no batendo da porta, mas não dei atenção voltei a tentar enfiar a chave na porta.

— Problemas com a fechadura de novo?

— Não. — respondi rápido demais. — Não precisa se preocupar. — Tentei não deixar minha voz de choro transparecer. Mas acho que não deu certo.

Ele se aproximou de mim e colocou as mãos no meu ombro.

— Está tudo bem? — Ele perguntou, parecendo genuinamente preocupado.

— Sim. — Assim que respondi a chave entrou e eu consegui abrir a porta. — Viu? tudo certo.

Ele me olhou confuso. — Você estava chorando por causa da porta?

— Às vezes eu choro por coisas estranhas... — minto, ele não tem que saber o motivo real.

— Não acredito em você. Ninguém chora tanto assim porque não conseguia abrir uma porta. — Ele me examinou de baixo para cima. — Alguém fez alguma coisa com você?

— Não! Já falei para não se preocupar, eu preciso entrar agora, estou cansada, tive um dia cheio. — e assim eu fiz, entrei em casa e me desabei no sofá.

coitada

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coitada.

até o próximo capítulo lindo 😽

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