Capítulo 3

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Trinta minutos após o alarme soar pelos corredores da Casa Windsor, Jongin e Chanyeol se esgueiram entre os ciprestes dos jardins

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Trinta minutos após o alarme soar pelos corredores da Casa Windsor, Jongin e Chanyeol se esgueiram entre os ciprestes dos jardins. As folhagens densas agarram em seus cabelos ao passar por eles. No céu, a lua está no auge, cheia e enevoada, assim como a neblina que cobre o topo das árvores mais altas.

Uma noite, Jongin, dissera Chanyeol para convencê-lo. Tudo que eu preciso é de uma única noite.

Se a existência de uma sociedade secreta não foi suficiente para persuadi-lo, a possibilidade de quebrar as regras do colégio com certeza funcionou.

— Achei que não devíamos sair após o toque de recolher — afirma Jongin, com certo divertimento, conforme engatinham por trás dos muros.

As palavras criam uma nuvem de ar quente que se condensa diante de seus lábios.

— Não devemos — Chanyeol diz e solta uma risada engasgada. — Por isso é emocionante.

Jongin sorri de volta.

— Estou começando a achar que você não é um colega de quarto assim tão ruim.

A oeste, os prédios do Centro de Artes são duas sombras etéreas em meio à névoa, com os portões e janelas parcialmente visíveis sob a luz dos postes. É para lá que eles vão, caminhando a passos cautelosos sobre o gramado. Quando avistam um monitor percorrendo a ponte que atravessa o Canal, correm e se escondem atrás de uma das estátuas. Uma mulher talhada em mármore sem braços ou pernas.

Dois monitores fazem a ronda todas as noites, segundo lhe explicou Chanyeol. O rodízio é organizado de forma que haja sempre dois rapazes de Casas diferentes e, de preferência, que um deles seja Monitor-Chefe de um dos quatro dormitórios. Essa vigília serve para identificar e punir alunos que saiam após o toque de recolher.

A silhueta fantasmagórica do monitor chega ao fim da ponte, mas não está vindo na direção deles. Em vez disso, caminha no sentido oposto, onde ficam a piscina olímpica e as quadras de tênis.

Chanyeol respira, aliviado, e aponta para a construção imponente erguendo-se acima do lago.

— Olha — comenta, com a respiração entrecortada escapando em lufadas de ar visíveis na noite gelada. — Ela é ainda maior de perto.

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