Capítulo 16

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À noite, na floresta, o silêncio é quase palpável, como um espectador macabro espreitando da escuridão

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À noite, na floresta, o silêncio é quase palpável, como um espectador macabro espreitando da escuridão. O farfalhar das folhas, as respirações suspensas no ar gélido e o ulular de uma coruja à distância preenchem o lugar das vozes e das risadas sempre irônicas.

Caminhando entre Seojun e Sehun, em sua posição familiar como terceiro Anfitrião da Tríade, Junmyeon tem a sensação de que está cercado por fantasmas. Há algo de sombrio nas sombras que se movem entre as árvores, ensaiando danças espectrais, ou nos murmúrios que o vento sussurra ao atravessar os galhos esqueléticos de um cedro.

Quando a Serpente quebra o silêncio, ouvir sua voz ríspida é, ao mesmo tempo, um alívio e um tormento.

— E o nosso principezinho rebelde? — questiona ele, com uma sobrancelha arqueada em descontentamento.

— Bom, não está aqui — murmura Sehun, com desinteresse.

A expressão blasé no rosto do príncipe Oh se contorce de dor quando a Serpente agarra sua orelha, torcendo-a até adquirir a mesma tonalidade vermelha de seu olhar sanguinolento.

— Isso eu posso ver com meus próprios olhos, idiota. Quero saber onde ele está e por que não está aqui. — Ele bufa, irritado, e chuta os cascalhos no caminho de pedra que serpenteia floresta adentro, afugentando um bando de pássaros noturnos do alto das árvores. — Que ótimo, perdemos mais uma caça. Da próxima vez, vamos usar nosso querido Passarinho de isca. Tenho certeza de que isso o fará vir.

Junmyeon segura o arco com força, pressionando-o entre seus dedos de modo desconfortável.

— Jongin participou do último duelo de hoje — comenta ele, querendo desesperadamente mudar de assunto. — Deve chegar atrasado, mas virá. Garanto que virá.

Por favor, venha, suplica ele em pensamento.

Porque, se Jongin não vier, pode não restar muito tempo até que seja considerado um desertor. Por estar entorpecido sob o efeito de drogas e álcool na ocasião, Seojun parece não se recordar muito bem da noite do baile. Caso contrário, os dois já teriam recebido uma punição gravíssima.

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