História da Helena e Portuga.
Em meios do caos da vida,o sentimento vagabundo nasceu onde os dois achava que o amor não existia e que a vida era apenas de curtição. Ele entrou pro crime desde cedo e ela decidiu seguir a vida e estudar mesmo tendo po...
Tive uma conversa com o Gabriel e ele me deixou curiosa em alguns pontos e um deles foi os b.o dele foi pra proteger minha família e eu principalmente.
Não entendi completamente,porém deixei. Sei que se for pra eu saber uma hora vai chegar em mim,não vai adiantar nada eu querer saber antes do tempo.
Tava andando pelas as vielas e vi uma criança chorando quietinha,sozinha e cheguei e sentei do seu lado.
-oi bebê,a tia pode ajudar? -olhei pra ela e enrolei o dedo em uns dos seus cachinhos.
-tia,meus papais.- ela falou soluçando.
-o que tá acontecendo princesa?- lhe puxei pra um abraço.
-eles tão brigando todo dia e toda hora,papai bateu na minha mamãe,porque ela tava me batendo.- ela passou a mão em seus olhinhos inchados.
Fiquei chateada de coração mesmo,não aguentava ver uma criança naquela situação,meu coração ficou em pedacinhos em ver ela sentadinha e chorando.
-oo meu amor,fica assim não,agora sobe pra sua casinha,porque minha filha não pode ficar aqui sozinha.
-obrigada titia,mas eu tô com medo da minha mãe,eu posso ir com a senhora?
eu peguei ela no colo e dei um beijo em seu rosto.
-mas a tia não pode te levar assim não pequena,vamo fazer assim você vai lavar seu rostinho e nós vamos ali na praça tomar um sovertinho,tudo bem?-ela sorriu e saiu do meu colo indo lavar seu rostinho.
Ela voltou e eu dei uma risadinha,ela tava toda com a blusinha praticamente toda molhada e com o cabelo todo assanhado. Ajeitei seu cabelo e peguei ela indo até a soverteria aqui perto.
Chegamos e sentamos em um banquinho.
-de que sabor você quer?
Ela fez biquinho e botou o dedo perto da boca pensando.
-de chocolate com caldinha de morango
Olhei para o senhor que passou do lado e sorri,o pessoal daqui sempre foram muito humilde e gente boa com tudo.
-tudo bem então,a tia vai pedir
Pedi o sorvete e voltei pra mesa.
-qual seu nome tia? O meu é lara
-que nome lindo princesa,o meu é Helena
-seu nome é lindo também titia leninha,
Sorri,eu fiquei conversando um tempinho com ela,até ver o Gabriel chegar e me avistar,olhei pra ele e ele tava com a gi na garupa. Sei não desses dois aí ein.
Eles desceram e vinheram caminhando até nós.
-fala tu lelena.- ele falou comigo e sorriu.
Ele olhou a criança que estava do meu lado e acenou,parecendo um gayzao. Segurei a risada e a gi sentou do meu lado.
-oi amiga,oi princesa- ela sorriu e eu retribui.
-oi galerinha,essa é a Larinha.- apresentei.
O Gabriel olhou e falou que conhecia a pequena,porém não se lembrava de onde.
Ignorei o fato.
Minutos depois deixei a pequena perto de sua casa e ela foi caminhando,ela é uma criança doce,acho incrível. Pois mesmo a mãe não dando tanta atenção pra ela,ela é educada e um amor de pessoa.
A larinha me encantou,espero vê-la mais vezes. Hoje se passa em uma sexta,amanhã é sábado e vai ter um bailão,eu amo bailes.
Mas no Paraná,as festas são totalmente diferente da do rio ou melhor das do morro. Aqui é bem mais animado,acho que deve ser porque eu amo o rio mesmo.
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