Max:
Ele estava em meus braços como eu tinha sonhado nesses malditos dias longe dele, eu só sabia que estava acordado nesse momento por causa do seu cheiro se instalando lentamente em todo o meu ser, como um doce veneno, estar tão perto dele assim era mais visceral do que eu poderia imaginar, para ser sincero eu nem estava pensando direito quando ele disse que queria que eu ficasse, eu só sentir a extrema necessidade de tê-lo mais perto.
Mas sem muita surpresa, quando sentir o seu cheiro foi como uma avalanche, eu queria tanto estar perto de Nat que não me preocupei com as implicações que isso me causaria, a abstinência que eu estava sentido dele me compeliu a apertá-lo um pouco mais eu não queria que ele sufocasse durante o processo, mas eu mal estava conseguindo me controlar para ser sincero.
Ele era tão pequeno e macio e cheirava a morangos, minha pequena ameaça, e agora que eu sabia como era ter o calor do seu corpo por toda parte sinceramente eu não sabia como ia sobreviver sem ter aquilo novamente.
Derepente meu corpo tomou consciência de tudo, seu corpo contra o meu, seus braços em volta da minha nuca, eu quase poderia sentir o gosto da sua pele, de tão perto que a minha boca estava do seu pescoço totalmente no automático eu rocei o nariz no seu pescoço ele estremeceu, então notei o que estava pestes a fazer, eu ia beijar o seu pescoço, o soltei lentamente, eu não queria assustá-lo ainda mais, eu precisava controlar o meu perigoso desejo, Nat poderia estar fazendo de mim um maldito pedófilo nesse momento só por me fazer desejá-lo como o inferno, ele deslizou para baixo voltando ao seu tamanho normal, seus olhos estavam fechados ele estava parecendo a porra de um anjo naquela roupa e maquiagem, mas para ser sincero eu preferia quando conseguia ver o rubor nas suas bochechas, se eu já tinha dificuldade de resisti a ele antes agora era quase impossível.
-Desculpe.
Falei envergonhado, ele abriu os olhos suas pupilas estavam dilatadas, eu vibrei por dentro. Eu queria poder fazer mais do que dilatar sua pupilas. Empurrei esse pensamento para longe, eu não precisava de mais distrações.
-Não...tudo bem.Ele falou baixinho, Nat era o ser humano mais adorável que eu já tinha encontrado em toda a minha vida. E eu não podia deixar de recolhecer que só estávamos tendo um diálogo decente agora, porque ele tinha sido capaz de me perdoar, ele era melhor do que eu de todas as formas.
-Então...amigos?
Falei sem jeito estendendo minha mão, eu queria me dar um chute mental nesse momento, era óbvio que eu não queria ser só a porra de um amigo, amigos não pensava em beijar o outro como eu pensava todas as vezes quando Nat surgia na minha cabeça a cada 5 minutos, mas eu não podia correr o risco de ir para a cadeia e nunca mais vê-lo.
Nat pareceu...decepcionado?
-Amigos.
Ele pegou a minha mão eu resistir ao desejo de puxá-lo para mim e finalmente descobrir o gosto dos seus lábios. O resto da minha sanidade estava indo para o ralo.
-Eu estava procurando por vocês.
Yim falou nos assustando, eu nem o tinha visto chegar, ocupado demais fantasiando coisas que eu não podia fazer com Nat.
-Alguém empurrou New e P'Zee está estapeado o cara nesse momento.
Ele estava ofegante mal conseguindo falar.
-O quê?
A voz de Nat saiu extremamente aguda.
-Droga!
Zee tinha que atrapalhar meu momento feliz, logo hoje ele decidiu se meter na sua primeira briga, que belo idiota.
-Vamos rápido.
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The Beauty Of Chaos (Reescrevendo)
FanficA raiva não tem nada de bom mas é preferível quando comparada a dor. Naqueles olhos que se estreitaram para mim só era possível ver ódio, aquele tipo de ódio que faz você desejar nunca estar do lado oposto. Essa foi a primeira coisa que vi nos...