POV Cellbit
Depois daquele episódio com o Pac, Mike e Guaxinim, os guardas foram atrás dos nossos rastros e acabaram me encontrando, tentei impedir eles de chegarem perto de mim, mas tinha apenas uma bala na minha Glock, eles me retiraram da armadilha que fizeram para me prender e me levaram de volta para a prisão.Minha reputação foi para o ralo depois disso tudo, fiquei na solitária durante uns 4 meses, fazia muito tempo que não via o sol, aquele lugar é frio até de mais, tenha dias que eles não traziam comida para mim, eu tenho certeza que isso não é normal, mas deve ser vingança pelo que eu fiz.
Onde será que aqueles 3 estão agora?
Um dia quem sabe eu saio daqui.
Quebra de tempo...
Finalmente sai da solitária, as coisas não eram mais as mesmas, mas gangues que eu liderava já tinham outros líderes, eu já não era respeitado, chegaram a cuspir no meu prato, claro que não deixei barato, sempre acabava entrando em algumas brigas, quanto mais brigas mais cicatrizes se formavam em mim. Diversas vezes tentaram me matar, os guardar fingiam não ver, eu sei que eles deves ter raiva de mim pelo que fiz, mas esse é o trabalho deles.
Eu acabei me isolando, tentei o máximo recuperar meu respeito, mas sem esse negócio de gangue, eu sou muito melhor sozinho, até cheguei a ir na cela dos moços(Pac e Mike), mas eles cimentaram aquele lugar, está tudo tapado. Vou ter que arranjar outro jeito de sair daqui.
Os guardas daqui já não confiavam mais em mim, para por meu plano de fuga em ação, precisava ter um novo fiscal, alguém que começou agora, um estagiário de preferência, demorou 2 meses para isso acontecer, durante esses dois meses eu mudei meu comportamento perto dos policias, tentei ser o mais calmo e sereno possível, fiz tudo de acordo com a ordem e não arrumei nenhum problema, sem brigas, ou me envolver com coisas ruim daqui, fiquei no meu canto o tempo todo, finalmente um estagiário chegou no presídio.
Fiz amizade com um guarda chamado Sam, tentei ser seu amigo e ajudei ele quando ele precisou, dedurei algumas coisas que estavam acontecendo pra ele ganhar mais prestígio até conseguir sua confiança por completo. Ao longo dos meses, fomos secretamente trocaram informações e elaboraram um plano detalhado. Sam me forneceria um uniforme de guarda, permitindo-lhe passar despercebido nas áreas restritas da prisão.
Na noite da fuga, durante uma troca de turnos, me vesti com o uniforme e segui Sam por corredores sombrios até chegar à sala de controle. Lá, aproveitei um breve momento de distração do guarda responsável e desliguei as câmaras de segurança, deixando um corredor sem vigilância.
Sam entregou para mim um mapa esquemático das tubulações de ventilação da prisão, detalhando um caminho complicado e estreito que me levaria até o pátio externo. Com o coração acelerado, me ajeitei pelas tubulações apertadas, evitando fazer muito barulho e se esquivando das grades de ventilação enferrujadas.
Finalmente, emergiu no pátio, onde um velho amigo chamado Miguel o esperava disfarçado como um trabalhador de manutenção. Miguel havia conseguido cortar a cerca de arame farpado nos fundos da prisão, criando uma abertura justa o suficiente para eu passar.
Com adrenalina correndo pelas veias, me esgueirei pelo buraco na cerca, Miguel ficou por lá, disse que tinha coisas pendentes a fazer ainda, perguntei se era isso mesmo que ele queria, e ele assinou com a cabeça afirmando que sim, então eu corri através das árvores e da chuva, finalmente alcançando um veículo escondido na floresta, cortesia do policial Sam que me ajudou.
A fuga da prisão foi um sucesso. No entanto, eu sabia que a jornada estava apenas começando. Eu estava determinado a viver minha vida.
Um tempo se passou, eu posso até ter saído da prisão, mas eu sem tô dinheiro, sem roupas pra trocar e sem saber aonde eu tô, não sei pra onde eu tô indo, vou tentar encontrar um barzinho pra pegar informações.
-Opa, boa tarde!
-Boa tarde...- o senhor que estar do outro lado do balcão me encara meio assustado, pode ser por causa da minha roupa de policial, tipo, só acho.
-Eu acabei de voltar de uma festa fantasia.
-Ata, ok, quer algo?
-Queria saber onde eu tô, meu celular tá sem bateria- que mentira, nem celular eu tenho.
-Estamos em *****.
-Ok, muito obrigada!
Cautelosamente, eu avançava por ruas estreitas de paralelepípedo, em um lugar desconhecido para mim. Os prédios antigos com fachadas enfeitadas pareciam contar histórias de tempos passados.
A cada esquina, eu me deparava com novidades: uma pequena loja de antiguidades exibia objetos curiosos, um cafeteria acolhedora emanava o aroma tentador do café recém-coado, que eu já não sentia a muito tempo.
Enquanto seguia pelo caminho, avistei uma daquelas casas que possuem grades em vez de muros. No quintal, vi um varal de roupas balançando ao vento. Recordando minha resolução de permanecer na linha após sair da prisão, uma preocupação tomou conta de mim: minha roupa estava podia trazer problemas para mim, eu precisava trocá-la.
Observando a área ao redor, verifiquei se havia muitas pessoas por perto. Decidi agir e saltei as grades, alcançando o varal de roupas. Com cuidado, escolhi uma muda de roupa e me escondi ali mesmo para efetuar a troca. Agindo com cautela, saí discretamente do local e segui diretamente para onde havia estacionado o meu carro.
O caminho de volta foi tranquilo e silêncio, assim que cheguei no barzinho onde eu tinha estacionado, eu percebi algo estranho, tava tudo vazio, as ruas estavam vazias, o bar estava vazio, nem o homem do barzinho estava lá.
-Merd-
Nem consegui terminar a palavra, logo os polícias apareceram, um deles era Sam, todos apontando a arma para mim, pelo visto fui enganado direitinho, eu nem sequer revirei com carro antes de sair, nem vi se tinha algum rastreado, eu sou um imbecil mesmo.
-Mãos para o alto Cell!
Eu fiz o que mandaram né, eu provavelmente vou voltar para aquele lugar mesmo, eu vou tentar sair de novo, não tem o que eles fazerem.
-Vocês sabem que eu nunca vou parar, né?
-É o que vamos ver.
Eles se aproximaram de forma agressiva, me forçando ao chão com brutalidade. Algemas foram colocadas em meus pulsos e, de modo ameaçador, um fuzil foi pressionado contra a minha têmpora. A ordem para permanecer imóvel foi dada de maneira intensa. Senti uma pequena picada no meu pescoço e, quando virei para olhar, percebi uma seringa sendo aplicada.
-Não precisa disso tudo seu filhos da puta.
Levei cerca de 20 segundos para sentir minha visão ficar turva. Tudo ao meu redor estava repleto de policiais, todos apontando suas armas na minha direção. Incapaz de reagir, uma sensação de impotência tomou conta de mim. A raiva se misturou à frustração; eu me dei conta da ingenuidade que havia guiado meu pensamento, as coisas foram fáceis até de mais.
Depois de mais alguns segundos apaguei por completo, não sei o que aconteceu daí em diante, só sei que acordei em uma sala, com paredes brancas, eu estava deitado em uma cama com lençóis azul claro, tinha uma cabeceira com uma abajur de luz amarela, as roupas eu eu usava era brancas, estava usando também em uma camisa de força, parecia até um manicómio, mas como eu ainda estava sobre o efeito da substância que avia na seringa eu acabei apagando de novo.
Fim do capítulo
Curto, porem é para vocês entenderem da onde essa história começa, espero muito que gostem, eu tô amando fazer.
Um beijão para todos!
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Pelo Amor - GUAPODUO
FanfictionÉ uma história sobre os personagens do RP q!Cellbit r q!Roier, mas a história é um pouco diferente. Cellbit, un presidiário, q tentava de tudo pela liberdade, n aguenta mais ficar com aquelas pessoas, finalmente consegui fugir, mas deixou um rastro...