A Reflexão

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POV Cellbit
Já é meu quinto dia aque nesse lugar, sinto que os dias são cada vez mais longos, eu não consegui descobrir muito sobre esse lugar, e o cucurucho tá me chamando para ir na sala dele, tô com a impressão de q é sobre os meus exames.

Depois dos exames do Roier a gente acabou se aproximando, tô pensando em passar lá no quarto dele antes de ir na sala do branquelo.

-Cellbit?- fui surpreendido por uma voz doce me chamando.

-Roier? Oi, tava pensando em passar lá no seu quarto.

-É, mas você é muito lerdo.

-Como tá o rosto?

-Ta bem, tá meio dolorido, mas tá bem, mudando de assunto, é verdade que o cuca te chamou na sala dele?

-Sim, acho que é sobre os exames, me pediram pra ficar 12 horas de jejum.

-Você tá como com isso?

-To bem até, não tô nervoso nem nada, de qualquer forma já passei por isso.

-Fiquei sabendo, quando você vai lá?

-Tenho q ir logo, ele não me deu horário do falou que eu tenho que fazer o jejum de 12 horas mesmo.- Me levanto da cama e vou em direção a porta.

-Depois eu passo lá pra te resgatar das mão horríveis do branquelo.- Ele põem a mão no peito e com a outra ele estende em minha direção em uma gesto dramático, eu apenas rio do mesmo e dou um tapa na mão do mesmo.

Eu vou em direção a sala do cucurucho, infelizmente já passei por esses exames e tudo mais, porém, não deixo de ficar meio agoniado, não sei o que vai acontecer, mas farei de tudo pra sair desse lugar.

Roier tem me ajudado bastante a passar o tempo aqui, ele me explicou um pouco mais sobre o lugar, também sobre as vantagens de fazer os exames que eles pedem, eu também quero um quarto só pra mim, euem.

Chegando na sala do cucurucho ele disse o que eu já sabia, eles iam fazer os exames, mas ele disse que não seria nada de mais agora, que era só pra coletar amostras do emu Dna pra ver o que seria compatível com o meu corpo.

Cheguei no consultório onde foi recebida por uma enfermeira, que me cumprimentaram com um sorriso. Eu preenchi alguns formulários sobre algum problema mental que eu tivesse, mas eu sou super normal, ou alguma alergia.

Em seguida, um técnico de laboratório me levou para uma sala de coleta de sangue. Eu sentei confortavelmente em uma cadeira, e o técnico cuidadosamente preparou o material necessário. Logo em seguida inserindo uma agulha em meu braço.

Em seguida, foi a vez do Eletrocardiograma (ECG). Me deitei em uma maca, enquanto o técnico posicionava os eletrodos em seu peito, pernas e braços. Mantive tranquilidade durante o procedimento, que durou apenas alguns minutos.

Fui conduzido a uma sala especializada, onde encontrou uma equipe médica e de radiologia pronta para realizar o mapeamento cerebral. Pediram para me deitar novamente em outra maca.

O médico explicou que o mapeamento cerebral seria feito por ressonância magnética funcional (fMRI), um procedimento que permite avaliar a atividade cerebral em tempo real. Uma máscara especial foi colocada sobre meu rosto para estabilizar a cabeça e garantir imagens claras.

Enquanto estava dentro do scanner, tentei ficar calmo e concentrado, eu nunca tinha feito esse negócio, seguindo as instruções da equipe médica. Eu ouvi os sons suaves da máquina e via pequenas luzes intermitentes que faziam parte do protocolo de estímulo.

Após cerca de uma hora, o procedimento de mapeamento cerebral foi concluído. Eu depois recebi água e dois biscoitinhos de água e sal e fui conduzindo a uma sala separada e fiquei sozinho lá durante alguns segundos.

Logo em seguida chega uma mulher com uma bolsa de sangue vazia e me diz que vão tirar uma quantia de sangue meu para os experimentos e também para analisar o que era os antigos exames que faziam comigo.

Naquela sala tinha uma pequena televisão que passava alguns canais infantil e uns de culinária, nada a ver com nada, eu liguei e deixei no primeiro canal que apareceu, só pra me distrair.

Depois que a bolsa de sangue estava cheia retiram a água de meu braço e me levaram apara uma salas de descanso aonde eles pediram para eu ficar deitado em uma maca que eu iria tomar um pouco de soro nas veias já que eu estava muito fraco.

Eles me deixaram lá sozinho, mas um tempinho depende passou e Roier chegou com uma bandeja cheia de comida.

-Eu disse que ia te salvar.

-Você leu meus pensamentos, eu ti com muita fome.

-Eu entendo.-na bandeja tinha um pão com manteiga, um pedacinho de bolo, uma xícara de café e um copinho com uma flor que ele provavelmente coletou do Jardim.

-Café? Nossa, você é um anjo.-ele põem a bandeja sobre minhas pernas e senta na maca só meu lado.

-Eu sei, agora come, dei que você tá precisando muito.

Eu até agora não entendo como uma pessoa tão boa pode estar preso nesse lugar, o Roier é uma das pessoas mais puras que eu conheço daqui, a pessoa com a pele mais bonita, com umas pernas e bondade grand-

Eu sou hetero.

No que eu tô pensando, eu vou comer logo.

Quebra de tempo...

Eu e Roier tinhamos ido até o quarto dele, ele disse para eu ficar um pouco lá pra eu descansar melhor já que não ia ter ninguém lá para me encher o saco.

Eu me deitei na cama, a gente ficou conversando um pouco sobre os exames que acabei de fazer, ele me contou que fizeram a mesma coisa com ele no primeiro exame, Roier estava deitado em outra cama e acabou pegando no sono.

O que foi aquilo mais cedo?

Será que eu passei tanto tempo com homem e agora tô me atraindo por um?

E o que foi aquele papo de "por enquanto", ele quer me pegar?

Ele tinha dito que era gay, será que ele sente atração por mim?

Será que eu sinto atração por ele?

Eu em levanto e chego um pouco mais perto dele. Mas se bem que ele realmente é bonito, ele é bonito e gentil, nem parece que já matou pessoas, ele deve ter feito isso pra se defender, o corpo dele não uma sequer cicatriz, nada, ele se cuida, não vejo nenhum pelo em seu corpo, ele é muito lindo.

-Ai meu deus eu sou viado.- acabo expressando meus pensamentos alto de mais e Roier na hora abre os olhos.

-Eu sei.

---- Fim do Capítulo ----

💕

Pelo Amor - GUAPODUOOnde histórias criam vida. Descubra agora