A Aranha

1K 98 28
                                    

POV Cellbit
Meu primeiro dia aqui nesse lugar foi bem agitado, conheci o tal do cucurucho, revi Pac e Mike, conheci um cara bem legal chamado Forever e o chato do Roier.

Pelo visto eles são um grupo, intitulado o "Grupo Dos Latinos" Forever peguntou se eu quero participar do grupo, achei isso bem coisa de criança, mas ok, se eu quero me infiltrar nesse local, pra saber mais, tenho que me disfarçar como um deles. Fingir que já "aceitei" meu destino aquilo vai ser mais fácil.

Mas sobre esses experimentos, eu não sei... isso tá me deixando super curioso, eu não pretendo colaborar com nada, só quero poder investigar esse lugar, tenho que falar com aquele menino dos cabelos castanhos, infelizmente não é difícil achar um ele, o homem pra falar alto caralho, vou logo falar com ele, assim eu me livro disso de uma vez.

Eu não acredito, só porque eu preciso desse muleque eu não o encontro, que isso? Não tá no pátio, não tá lá fora, não tá nos quartos, nem sua voz irritante eu escuto, morreu?
(Autora:Ele deu uma de Nathaniel de amor doce na época da escola).

Um pouco de tempo depois acabei vendo o Roier saindo de uma sala, atrás dele saiu o homem albino anterior, os dois conversaram um pouco, o homem branco foi para outra sala e Roier percebeu que eu estava observando a situação.

—Sua mãe nunca te falou que é feio bisbilhotar a conversa dos outros?—o mesmo tinha uma aparência cansada, ele continha grandes olheiras e estava com uma voz arrastada, o garoto acabou passando direto, nem se quer esperou eu o responder.

—Eu estava te procurando—vou andando junto com ele.

—To cansado, preciso dormir, vou pro meu quarto, depois você fala suas besteira.

—Nossa nem parece o homem todo mandão que eu conheci.—Roier continua seguindo até seu dormitório compartilhado.—eu quero conversar com você agora.

Eles dois acabam entrando em um quarto que aparentemente o Roier dividia com alguns colegas, Cell percebeu que não avia ninguém lá além deles dois então fecha a porta e põem uma cadeira segurando a maçaneta para ninguém entrar.

—Você é estranho pra caralho, sabia? Euhem, mano, eu só preciso dormir, abre essa porta parece q vc vai me matar aqui dentro, estranho.

—Eu só preciso de algumas respostas, colabora comigo aí, até agora não conheço muita gente, e no momento só você pode me ajudar.—Roier se senta na cama beliche da parte de baixo, e Cellbit entra em sua frente.

—Fala logo então.

—Ouvi dizer que você aceitou os experimentos.—analisando melhor o Roier e sua situação, tem um curativo daquele que usam quando tiram sangue em deu braço, ele estava com o cucurucho, julgando também sua situação deplorável, ele deve ter acabado de fazer alguns desses experimentos.—Queria saber mais sobre, vi também você saindo de uma sala com o cucurucho, aquele é o laboratório?

—Pra que você quer saber dessas coisas, cara? Aliás, aquele não é o cucurucho, é o Osito Bimbo, eu estava em um experimento do cucurucho, depois fui na sala do Osito, ele é o chefe legal.

—Por que?

—Quer saber da minha vida ou dos experimentos, fica quieto e escuta. Depende muito do que eles acham que vai servir em você, tem gente da qual são testados as vacinas, que são testados remédios e outros de eles induzem doença sem cura para poder achar uma cura, normalmente eles acabam morrendo.

—Qual é o seu?

—Nenhum deles, eles tentam me transformar em um não humano.

—Um zombi?

—Não pendejo, eles tentam fazer com que eu me mescle com outro der vivo.

—Não vejo nenhuma costura em você, tá até que bonitinho ainda.— Roier fica em silêncio— foi mal, agora q eu percebi o que eu falei.— o acastanhado ri da cara de Cellbit que tava levemente ruborizada e com uma expressão meio irritada olhando para baixo.

—Relaxa, é sempre bom ouvir um elogio.

—Não vá se gabando, agora você tá acabando.— o loiro zoa tentando amenizar sua fala anterior.

—Engraçadinho você. Enfim, continuando, eles não costuram partes de corpos em mim ou coisa do tipo, é mais questão de genética mesmo, eles tiram sangue, colocam substância em meu corpo, me colocam em camarada de líquidos estranhos, hoje fiz uma bateria de exames, um deles foi tirar sangue—o mesmo estreando o braço e tira o curativo pra que eu veja os furos das agulhas.— eles pegaram meu sangue pra ver se ele é compatível com uma das substâncias, se for, hoje mais tarde iram injetar essa substância em meu corpo. Dependendo dos casos vai crescer partes do corpo do der vivo que estão tentando me mesclar.

—Isso é muito estranho... e nojento, que ser vivo é esse que você está tendo virar?

—Ta ligado o homem aranha? Então, tão tentando fazer com que eu fiquei igual.

—Vai crecer patas em você???— Cellbit o olha com uma cara de assustado.

—Não, deus me livre, eu acho que não né, tem a possibilidade, mas gosto nem de pensar nisso.

—Eu aceitei esse negócio de exames e coisas do tipo, espero que seja do pra experimentar remédios.

—Vai por mim, aqui não tem um que é melhor e outro que é pior, meu amigo Quackity, também aceitou isso, aí ele ficou com as partes do remédio, esse cara é lelé da cabeça, os remédios deixam ele maluco, agora ele não consegue viver sem tomar os remédios.

—Credo.

—Cellbit, por que aceitou isso?

—Primeiro, porque eu não sabia do que se tratava realmente, segundo, porque eu quero saber mais sobre esse lugar.

—Para que tanta curiosidade, você sabe que a curiosidade matou o gato?—Cellbit se jogou para trás de esticando e deitando na cama.

—Quero ir embora daqui.

—Ata—Roier ri debochando do mais velho, Cellbit sorri com a gargalhada do outro.

—É Sério cara, quero ir embora.

—Pra que?

—Para viver ué, quero ver como tá o mundo lá fora, tô cansado disso.

—Você tem família?

—Não sei, eles iam lá na prisão me visitar, mas depois de um tempo param de ir, como eu não colaborava com o pessoal de lá nunca me davam uma justificativa do sumiço deles, acho que eles só cansaram de ir, e você?

—Eu tenho um filho.

—Ele está com a mãe?

—Ele não tem mãe, só tem a mim, eu adotei ele, aliás eu sou gay, ele agora mora com a minha mãe, infelizmente eu não posso velo, ele tem 3 aninhos.

—Qual o nome do sue Filho?

—Bobby, ele é uma criança muito brincalhona, adora pinturas, é super competitivo.—Roier diz sorrindo se lembrando de seu filho.—tenho muita saudade do meu pequeno.

—Imagino, você tem quantos anos, parece tão novo, mó carinha de adolescente, mas já tem filho.

—Tenho 21,  sou novo e bem cuidado.

—To vendo— um troca de olhares serenos e silenciosos troms o lugar, mas Roier quebra essa ligação olhando para a porta.—Bom, eu vou dormir, talvez eu tenha que ir pro laboratório mais tarde, então vou descansar meu psicológico pra isso.—Roier diz enquanto retira seus tênis para poder deitar na cama.

—Ok, vou parar de incomodar você.

Cellbit se levanta da cama e vai em direção pra porta, e de vira para olhar o acastanhado, que estava se ajeitando na cama e logo daí do quarto.

—Ele não é tão chato assim.

---- Fim do Capítulo ----

Oi oi gente, um capítulo mais focado nesses dois se conhecendo pra alegria de vocês, espero que tenham gostado.

Beijão até a próxima. 💕

Pelo Amor - GUAPODUOOnde histórias criam vida. Descubra agora