Aquele surto

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POV Roier

Eu preciso ir embora, e preciso levar o Cellbit comigo, eu tenho que dar um jeito nisso, mesmo com a ajuda de Osito, duvido que ele o deixaria ir embora até por que tem o cucurucho pra atrapalhar tudo, como sempre.

-Tá tudo bem?- o loiro me pergunta com uma feição meio preocupada.

-tá sim, tô só um pouco pensativo.- Cellbit deposita um selinho na minha testa e vai em direção a porta do quarto.

-Vou na fora ficar com o pessoal, você quer vir?

-Não, vou aproveitar que tô sem nada pra fazer vou na sala do Osito, preciso resolver algo.

-hm, tudo bem, depois a gente se vê então guapito.

Ele saiu me deixando sozinho no quarto, me levanto da cama e vou em direção a sala de Osito Bimbo. Depois que comecei a me relacionar com o Cell, não tenho muito ido ver ele, to passando mais tempo com o loiro, vou um papo mais de boas com ele.

chegando lá eu dou algumas batidas na porta ate ouvir o homem do outro lado flar que eu podia entrar.

-Olha quem aprendeu a bater na porta.- eu com a brincadeira do outro.

-Oi, vim te perturbar.

-Você tá bem? e os olhos?- Eu abro os olhos para o mesmo ver, eles estavam completamente cicatrizados, logo fecho não gosto da visão deles.

-Eu tô bem e os olhos também, tô me acostumando ainda, não gosta da visão estranha que ele me da, então passo a maior parte do tempo com eles fechados.- Me sento na cadeira que estava na frente da mesa do albino e pego outra para apoiar meu pé.

-Teve alguma mudança além dessa no seu corpo?

-Se você tá perguntando se eu tô soltando teia pela bunda, não, nada mais do que esses olhos estanhos.

-Besta, e os exames do seu namoradinho?

-Ainda não estamos namorando.

-Não sei o por que caralhos você foi se relacionar com um cara hetero.

-Chamar ele de hetero chega ate ser insulto para quem é de verdade, enfim, falando dos exames, não tem nada de diferente nele, ele disse que os exames não estão sendo tão puxado.

-Meu irmão deve tá pegando leve com ele.

-Acho que ele quer fazer do Cell um novo Quackyti, duvido que o Cellbit vá aceitar algo do tipo.

-Claro que não, mesmo não conhecendo direito ele, mas pelo que sei de seu passado, duvido que ele goste de seguir ordem e regras.

Eu me ajeito na cadeira e ficamos em silencio durante um tempo, enquanto eu encaro a parede. enquanto ele começa a mexer em algumas folhas que provavelmente são documentos, ainda olhando para a parede eu o questiono.

-Por que esse lugar é "bom"?- Faço aspas com os dedos durante minha fala.

-Você gosta daqui?

-Claro que não, eu só quero poder ver meu filho de novo, poder ir no mercado que nem uma pessoa normal, me preocupara se amanha vai chover ou não por que tenha uma festa para ir, quero ter problemas de gente normal sabe?- ele acena com a cabeça em afirmação.- aqui, temos tudo de graça, sem problema nenhum a comida é boa, as roupas são quentinhas e confortáveis, a cama é super macia, temos grandes espaços para andar e fazermos o que bem entendermos, as únicas regas é não entrar aonde é restrito e não tentar fugir.- eu finalmente olho nos olhos do mesmo.- por que tratam a gente bem, se somos uma ameaça para o mundo que tá lá fora?

-Você sentiria vontade de ficar em um lugar bom?

-sim.

-Você ficaria num lugar ruim?

-Não.

-Aqui muitas pessoas pessoas não tem família, eles não tem motivos para sair, não é todos e o exemplo disso é você, tem gente que nem se importa, e gente de se aconchega nesse lugar, quanto melhor esse lugar aparentar, mas pessoas vão querer ficar e não vão tentar fugir, o que a gente quer que vocês pensem é que aqui vocês tem tudo, la fora caso saiam vão ficar nas ruas, vão ter q voltar pra vida do crime pra poder sobreviver, o que significa que tem possibilidade de vocês voltarem pra ká de qualquer forma.

-Eu quero ir embora.

-Eu sei, tô tentando dar um jeito de conseguir sua licença, mas o meu irmão é uma pessoa muito difícil, e também envolve o governo.

-Sei que é pedir muito, mas será que você consegue para o Cellbit também?

Osito sempre foi uma pessoa muito calma e paciente, mas não sei o que aconteceu, sua expressão mudou totalmente, suas sobrancelhas franziram, e ele retirou sua mascara mostrando seu rosto, coisa que eu nunca tinha visto, debaixo da mascara tinha uma cicatriz em amos lados de sua boca, fazendo um sorriso o tempo todo.

-Você tá de brincadeira comigo?- eu fico em silencio.- Eu acabei de falar que já tá muito difícil dar um jeito de te tirar dai, você não tem noção do quanto,  agora você vira pra mim na maior cara de pau e pergunta se eu posso ajudar o seu namoradinho?

-Descul-.

-EU AINDA NÃO ACABEI, vou ser bem sincero com você, Roier, o seu crime é o mais básico desse lugar todo, o único motivo de você estar aqui é o problema de cabeça oca que você tem, eu gosto muito de você, eu realmente quero ser seu amigo, quero te ajudar, quero poder fazer você rever seu filho, quero o melhor pra você, mas parece que você não se importa com o esforço que eu tô fazendo, vai se foder.- eu o em choque, não sei como reagir, ele nunca ficou assim.- Talvez o meu irmão esteja certo, não é bom ter relações com os prisioneiros, falando em voz alta realmente te parece absurdo.

-Não, esse branquelo maldito é maluco, ele não fala lé com cré.- Ele põem a mão na testa e se joga na poltrona. 

-Sai da minha sala.

-Que?

-SAI DA MINHA SALA.- Ele levanta agressivamente ate a porta e a abre e logo em seguida aponta para o lado de fora da sala

Eu não o questiono, não falo nada, apenas saio em silencio, escuto a porta batendo atras de mim e quando me viro ele a tranca a porta.

-Roier, tá tudo bem? você tá com uma cara de assustado.- Quackyti aparece atras de mim.

--- Fim Do Capítulo ---

Gente o qsmp tá uma doideira ne, misericórdia, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, fiz um capítulo maluco pra combinar.

espero que tenham gostado do capitulo, beijão!

💕

Pelo Amor - GUAPODUOOnde histórias criam vida. Descubra agora