A verdade

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-Cell? O que você está fazendo aqui?

-Eu que te pergunto, quem diria em, voltamos pro mesmo buraco não é mesmo?

-Olha Cell, me desculpa por aquele dia, eu juro que foi necessário.

-Não vou mentir, estou muito feliz em vê-lo, vamos poder conversar sobre o que aconteceu.- Cellbit começa a ir em direção de Mike com uma cara bem convencida, ele realmente estava feliz, ia poder se vingar daquela maldita traição, mas é interrompido por Roier.

-Então, apesar de eu estar adorando a briga, eu tenho minhas tarefas pra cumprir.- Roier agarra Cellbit pelo braço e começa a puxar o mesmo para a direção que seguiam antes. -
Depois vocês poder se matar o quanto quiserem, mas deixei eu fazer uma pipoca primeiro, tchau Mike.

-Me solta, eu sei andar sozinho sabia.

-Eu sei disso, mas eu não quero que as suas besteiras atrapalhem a minha produção, muito menos que arranque minha cabeça porque você se meteu numa briga enquanto estava sobre minha supervisão.- Roier sem paciência acompanha o Cellbit até a sala do cucurucho.

-Você é muito mandão sabia.

-Se me permite falar uma coisinha.- Roier abre uma das portas do corredor e empurra Cellbit pra dentro da sala.- Eu não ligo.-o menor fala pausadamente, logo em seguida fecha a porta na cara de Cellbit.

Cellbit depois da reação irritadíssima de Roier, fica tão quanto chocada com o jeito que o garoto mais novo falou com ele, mas como o menor não o conhece, ele resolveu deixar passar.

-Cell.- uma voz se é ouvida atrás de Cellbit, ela tinha um som robótico e artificial, o loiro se virou pra ver quem estava falando, era um homem albino com olhos completamente pretos, ele usava uma máscara cirúrgica e, roupas sociais completamente branca, ele estava colocando o seu blazer dependurado em sua própria cadeira.

-Ouvi dizer que você é um dos chefes desse lugar, se eu fugir e contar para as pessoas sobre o que realmente é esse lugar vocês tão fodidos.

-Como se desse pra você sair. - o homem branco se senta na cadeira, o local era claro, tudo era branco, e esse homem deixava Cellbit um tanto quanto desconfortável.- bom, pelo visto vamos passar muito tempo aqui, por que não se senta?

-Por que não fui levado para a prisão?

-Eu pedi.

-Como assim?

-Eu gostei de você, caso voltasse pra prisão você seria executado, então seja mais grato a mim e senta logo.-Cellbit mesmo relutante, se sentou todo despojado na cadeira que fazia ele ficar de frente para o maior.

-Onde tá o outro chefe?

-Ele prefere ficar fora das coisas que eu faço, ele é meu irmã--cucurucho nem terminou de continuar sua frase e já foi logo cortado pelo menino de olhos azuis.

-Eu não quero que saber da sua vida, nem da sua família, eu já entendi que tipo de lugar é esse, deve ser mais um dos buracos do governo onde eles colocam as pessoas que eles acham que devem ser "apagadas" da sociedade e sendo bem sincero não tô nem um pouco afim de colaborar com vocês.

-Não, não Cellbit, não nos entenda mal, sim, vocês vão ser apagados da sociedade, mas aqui você vai ficar em paz com tudo ,você não precisa se preocupar com dinheiro, com pessoas, com ninguém, nada. Claro dentro das nossas regras e cada um tem suas tarefas aqui, não são sempre as mesmas, mas você... Você vai se acostumar, aqui também é um centro de pesquisa e laboratório do governo, você vai gostar, se não gostar, me desculpa, mas você não vai ter muito o que fazer, você não vai embora, ninguém vai embora!

Pelo Amor - GUAPODUOOnde histórias criam vida. Descubra agora