A Heterosexualidade

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POV Cellbit

O céu já ta clareando, eu acordei bem cedo hoje, acabei não conseguindo ir dormir novamente, fui tomar um banho, eu não sou uma pessoa tão vaidosa, mas o pessoal desse lugar é tão limpo, muito diferente da prisão, então vou tentar me cuidar melhor.

fui ate o pátio interno da clínica, tinha apenas 3 pessoas, que aliás eu não conheço, fui em direção a lanchonete do local.

-Bom dia senhor, o que deseja?

-café?-Não sei se esse lugar da café, já que tem cafeína e tudo mais.

-Cellbit né? Desculpa, mas não posso dar café para o senhor.

-Como assim "pra mim" outras pessoas podem e eu não.

-Eu só estou seguindo ordens.

-Claro que tá.

Que babaquice, só porque eu sou esse doce de pessoa não posso tomar café. Um homem albino parou do meu lado, era idêntico ao homem que conheci no primeiro dia, mas tinha uma coisa diferente nele, seu olhos, eles eram totalmente brancos, diferente dos de cucurucho, que eram pretos, mas em tudo eram idênticos.

-Bom dia, Senhorita Alicia.- O homem cumprimenta da senhora da lanchonete. 

-Bom dia Senhor Osito Bimbo, o que vai querer hoje?

-Quero três pães de queijo e duas xícaras de café.

-Ok, já já irei levar na sua mesa.

Sério que ele pode pegar café? Ainda por cima ela ta fazendo isso na minha frente, vou matar essa mulher.

-Não fica com raiva da Alicia, ela ta seguindo ordens.

-Ta falando comigo?- Osito ri da minha reação, não imaginei que ele fosse mesmo ir falar comigo.

-Vem, vamos sentar em alguma mesa desses lugar, quero conversar com você.- ele me levou para alguma mesa e se sentou, abriu seu terno e cruzou as pernas.- Cellbit, muito prazer, eu me chamo Osito Bimbo, já deve ter ouvido sobre mim.

-Sim, você é um dos chefes, né?

-Isso mesmo.- A moça que antes estava atrás do balcão, traz uma bandeja com as coisas que Osito Bimbo pediu e coloca na mesa, ele pega as xícaras e os pães e ela leva a bandeja embora.- Toma.- Ele me entrega uma das xícaras de café.

-Muito obrigada.

-De nada, enfim, vamos direto ao ponto, eu preciso da sua ajuda.

-Como assim?

-Sei do seu passado, quando você veio para cá, nos temos direito de ver todos os seus registos, dês do seu nascimento, eu sei até das suas compras simples do mercado, sei da sua família, sei tudo, inclusive sei que você já foi uma cobaia antes, se você não estiver a vontade de dize-

-Eu matei todos.- Eu o interrompo sem ele terminar sua frase.

-Oi?

-Se você ta falando do laboratório do senhor Phitz, eu matei todo mundo que estava la, inclusive ele.

-Por que?

- Ele me tocou sem permissão, tentou mexer comigo, ainda por cima com eu sendo totalmente Hetero.- o Homem Albino soltou um leve arzinho do nariz rindo de mim.- Ta com algum problema?

-Não, jamais. Ok, você matou ele e todos que estavam la, e depois? 

-A policia acabou encontrando o local abandonado um tempo depois, não sei o que fizeram depois disso?

-você só foi embora?

-O que você queria que eu fizesse, falasse pro governo "Oi pessoal, então acabei de matar umas quinze pessoas em um galpão onde o pessoal tava fazendo experimentos, cuidado quando entrar, o chão ta todo molhado com sangue."

Pelo Amor - GUAPODUOOnde histórias criam vida. Descubra agora