Prólogo.

1.3K 113 7
                                    


AVISOS!

— Contém muita violência, sangue, alusão a dorgas ilegais, máfia, abuso e tortura.
— Sexo explícito e linguagem imprópria.
— Jungkook Top! Taehyung Bottom!
— Long fic em torno de 45 capítulos.

͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏——

   TAEHYUNG

Joguei o saco preto abarrotado de lixo no contêiner e estava prestes a acender um cigarro quando ouvi um estrondo vindo do beco. Eram cerca de cinco ou seis homens espancando alguém caído no chão. Os socos e chutes eram implacáveis e incessantes. Virei as costas para a cena, segurando a mochila com firmeza no ombro, tragando o cigarro e tentando ignorar o que estava acontecendo. Era a coisa mais prudente a fazer naquela situação. Essas cenas eram comuns no corredor escuro e vazio dos fundos da boate onde trabalho.

Porra, não imaginei que você daria tanto trabalho — alguém gritou com a voz carregada de raiva.

Respirei fundo e caminhei até a porta dos fundos, trancando-a atrás de mim. Meu turno como garçom havia terminado e só queria ir para casa descansar.

Nessa horário a clientela começava a diminuir. Algumas pessoas esperavam seus transportes na calçada, outros procuravam por mulheres que aguardavam na rua por clientes, e poucos tinham coragem de se aventurar pelo beco escuro onde o rapaz estava apanhando.

Embora eu não me considere uma pessoa má, evito me meter nos assuntos alheios. Já tenho problemas suficientes, e o fato de que o homem estava sendo espancado sugeria que ele tinha feito algo para merecer aquilo.

Me solta, porra!

Joguei a bituca de cigarro no chão, esticando os braços cansados e planejando voltar em silêncio para dentro. Mas antes de ir olhei mais uma vez para o homem ferido lutando pela vida e balancei a cabeça com pesar.

Eu daria as costas e tentaria esquecer o episódio, se, no momento em que minhas mãos alcançaram a maçaneta, a mão trêmula dele não tivesse se agarrado desesperadamente à bainha da minha camisa.

— Me ajude — a voz do homem soou rouca.

Meus olhos encontraram um rosto coberto de sangue. O líquido vermelho e viscoso escorria da boca e do nariz, e, embora o rosto estivesse tão machucado e a iluminação precária não ajudasse a ver com clareza, percebi que era um homem jovem e bastante bonito.

— Volte aqui!

Um dos homens gritou e avançou rapidamente, puxando o rapaz machucado pelo colarinho da camisa. Eu olhei espantado para a cena, sentindo uma estranha pressão no coração. Com um pouco de coragem, decidi intervir.

— Ei, calma... — tentei falar com tranquilidade.

O agressor mais velho, com um bigode espesso e muitas rugas, estava intimidador. Por que intimidariam um rapaz tão jovem? Ele devia ter a minha idade e com aquelas roupas de marca parecia ter muito dinheiro.

Então, uma ideia surgiu. Dei alguns passos para longe dos valentões e coloquei o rapaz machucado atrás de mim, encarando o grupo com firmeza.

— É melhor parar de interferir e nos devolver o garoto se não quiser se machucar — um deles ameaçou.

Eu hesitei antes de responder.

— E se eu não quiser?

— É um aviso — ele rosnou de volta.

Proof of loveOnde histórias criam vida. Descubra agora