Proof of love

9. Punição.

Boa leitura!

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TAEHYUNG

Eu acordei e me estiquei antes de levantar, sentindo uma câimbra enquanto meus olhos se ajustavam a luz. Cocei a cabeça, tentando recordar o que havia acontecido e a única coisa que me vinha a mente era ter seguir Jungkook até o bar chique. Me lembrei de uma mulher me oferecendo bebida e, em seguida, pessoas atacando... Jungkook.

Meu Deus.

Abri os olhos imediatamente. Como pude ser tão estúpido? O pânico tomou conta de mim quando percebi o teto desconhecido acima e me sentei, observando ao redor. Estava no quarto de Jungkook, deitado em seu precioso sofá.

— Merda... — praguejei, ciente de que ele provavelmente iria me matar.

— Você está acordado — sua voz calma veio de trás, fazendo meu corpo enrijecer instantaneamente. Eu me virei lentamente esperando uma bronca, mas quando encarei Jungkook seu olhar estava tranquilo.

— E-eu, uh... — gaguejei, sem saber o que dizer. Eu havia cometido muitos erros e não havia desculpa, a culpa era toda minha. Se eu não tivesse me descuidado nada disso teria acontecido.

— Tome um banho, você não quer se atrasar para a atividade das dez — ele disse, desviando o olhar quando seus olhos encontraram os meus.

Olhei para o relógio na parede e eram nove horas, então me apressei. Ao me levantar da cama, paralisei ao perceber que estava apenas de cueca e camiseta social.

— Por que estou seminu?

— Você tirou suas roupas na noite passada.

Passei os olhos ao redor do quarto e vi minhas roupas espalhadas pelo chãos, correndo para recolhê-las. Sério, Taehyung? Que coisa mais estúpida.

Olhei de relance para Jungkook enquanto me vestia. Ele não levantou a voz, apesar da bagunça que fiz e ainda estava falando comigo de maneira casual. Ele é o mesmo Jungkook que eu conheço?

Quando terminei de me vestir, me apressei para ir embora.

— Espere — Jungkook chamou, me fazendo parar e olhar para ele. — Vista seu terno mais tarde. Teremos convidados hoje — acrescentou em tom suave.

— Uhm. Sobre ontem à noite... Ontem eu estava... Você não está com raiva? — perguntei, inquieto. Não conseguia ler suas intenções.

— O que há com você? — ele perguntou.

— Geralmente, quando faço algo que você não gosta...

— Então você está ciente do que fez, hein? Achei que não se incomodaria em admitir — ele disse, sem olhar diretamente para mim.

Ele parecia completamente absorvido em seu trabalho, vestindo uma simples camiseta branca em vez dos ternos habituais. A visão dele assim, tão relaxado, transmitia uma sensação de conforto. Eu estava tão focado em observar que quando ele levantou a cabeça para me encarar nossos olhares se cruzaram.

— Ou você está esperando que eu te castigue? — ele perguntou com uma sobrancelha levantada.

— Não — respondi apressado e bati a porta ao sair do quarto aos tropeços.

Havia uma sensação estranha sempre que ele falava com esse tom. Ignorando esse pensamento, me virei para encontrar o olhar hostil de Mingyu, ele havia retornado da suspensão.

— Por que você estava no quarto do senhor Jungkook tão cedo? — ele perguntou rude, me examinando da cabeça aos pés.

Eu arrumei minha roupa e dei um passo a frente, encarando-o. Notei os hematomas visíveis que deixei na briga que ele havia começado.