5. Escolhas.

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Estou na minha luta de conseguir fazer uma capa aceitável, o que vocês acharam?

Boa leitura!

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JUNGKOOK

Sentei no sofá com os braços apoiados nos joelhos, encarando a pintura de um dragão na porta de madeira à minha frente enquanto esperava pelo homem com quem vinha jogando esse jogo de cabo de guerra.

— Ele chegou — Mingyu anunciou ao abrir a porta.

Uma figura esguia entrou, ele vestia uma camisa apertada e uma tatuagem marcava no tecido branca, tão bonita e delicada que precisei de uma segunda olhada. Seus olhos vagavam pela sala parecendo os de um gato perdido.

— Senta.

Mingyu o empurrou levemente pelos ombros para que sentasse diante de mim. O silêncio se alongou por um minuto, um jogo de resistência mudo.

— O que você quer? — ele finalmente quebrou o silêncio.

A confiança em seus olhos castanhos havia sido substituída por algo novo, um medo mal disfarçado. Ele lançou um olhar nervoso para Mingyu.

— Quero que trabalhe para mim — disse calmamente.

— Não — Taehyung respondeu, ríspido.

— Você é mais teimoso do que pensava — eu ri, impressionado com sua teimosia. Estava claro que ele não era alguém que cedia fácil.

— Por que está fazendo isso? — ele questionou com a voz tensa.

— Fazendo o quê? — perguntei com um sorriso discreto.

— Perseguindo as pessoas ao meu redor, criando confusão, me caçando... Só porque quer que eu trabalhe para você?

— Sim — admiti, sem pressa.

— Você tentou destruir meu emprego para me forçar.

— Eu queria apenas te ensinar uma lição, você me desafiou primeiro.

— Deixe meus amigos fora disso.

— Então vai trabalhar para mim?

Era simples. Com alguém como Taehyung eu precisava negociar, ele jamais se curvaria a força bruta. Tentei ser razoável no início, mas ele me obrigou a recorrer a métodos mais... persuasivos.

— Por que eu? — ele perguntou. — O que você quer de mim?

— Eu sempre consigo o que eu quero.

Esse era o meu jeito. Filho de Jeon Jaesan, o herdeiro com acesso a tudo, tinha crescido em um mundo onde o impossível era só uma questão de tempo e esforço.

— E por que eu te daria o que você quer?

— Me deixe te fazer uma pergunta. Se você confrontar alguém como eu, o que acha que vai acontecer?

— Quem você pensa que é? — ele se levantou abruptamente, a raiva fervendo em sua voz. De imediato meus seguranças entraram e o cercaram, ele olhou ao redor percebendo sua desvantageme e sua coragem murchou, fazendo com que ele desabasse de volta no sofá.

Proof of loveOnde histórias criam vida. Descubra agora