Proof of love

16. Ferimentos.

     
TAEHYUNG

Nossos gemidos altos e obscenos ecoavam pelo quarto de hotel enquanto eu ofegava, sentindo como se meu corpo estivesse prestes a se desfazer em pedaços. Jungkook havia se enfiado em mim provavelmente pela centésima vez — eu havia perdido a conta. Fiquei tonto e meu cérebro parecia ter parado de funcionar, eu conseguia pensar em mais nada. Embora eu me sentisse envergonhado por ceder dessa forma, meu corpo dizia o contrário ao responder de bom grado a tudo o que Jungkook fazia comigo.

— Merda, continue assim... Sim — grunhi baixinho, meu rosto corando com as palavras vergonhosas que escapavam da minha boca.

Meus lábios inchados tremiam com cada gemido alto. Eu estava deitado de costas na cama bagunçada com ambos os braços apoiados nas dobras dos meus joelhos, levantando meus quadris para dar a ele o ângulo perfeito.

— Jungkook... Dói — eu não saberia dizer quantas vezes tinha repetido essa palavra, mas Jungkook continuava a empurrar seu membro quente para dentro de mim, até estar completamente enterrado. Ele se inclinou para me beijar intensamente e eu respondi com o mesmo fervor, nossas línguas se entrelaçando, respiração quente e os aromas sufocantes do momento nos envolviam. Saber que era Jungkook quem estava comigo me fez relaxar, permitindo que a dor se dissipasse.

Os gemidos profundos que vinham de mim continuaram até que as estocadas começaram a diminuir. Jungkook me fez sentir coisas que eu nunca imaginei serem possíveis; foi um prazer tão intenso que não havia comparação com nada que eu tivesse experimentado antes. Apesar da dor, o prazer era incrivelmente maravilhoso. Eu estava muiro consciente da loucura que estava cometendo, o efeito que me deixou tão excitado já havia se dissipado há horas, mas eu estava relutante em interromper o prazer recém-descoberto.

Em em muitos momentos fiquei com vergonha e me odiei por estar fazendo isso com um homem, era inaceitável me deixar ser tratado dessa forma. Mas mesmo que eu pudesse ter me contido e não ter deixado as coisas chegarem tão longe, não conseguia parar. Meu corpo traidor não me deixava desistir, e eu não queria pensar agora nas razões pelas quais estava amando cada momento ao invés de empurrar Jungkook para longe e expulsá-lo de cima de mim.

— Seja um pouco mais gentil — minha voz estava rouca enquanto o impacto de seus movimentos era forte demais.

A força de Jungkook durante toda a noite tinha sido surpreendente. Ele se movia com uma necessidade insaciável, como um animal faminto finalmente se saciando. Seus lábios estavam constantemente beijando, mordendo e lambendo meu corpo, que estava coberto de saliva, suor e marcas de mordidas. Cada toque era enlouquecedor.

— Ah — estremeci, tentando reprimir os gemidos vergonhosos, mas era difícil fazer isso enquanto meu corpo estava no país das maravilhas. Jungkook usou a língua para beijar meu ombro e lambeu minha tatuagem, ele parecia fascinado por ela. — Espere... — minha cabeça batia na cabeceira da cama, meus olhos estavam fechados e meu rosto se contorcia de prazer.

Jungkook riu e parou abruptamente, reposicionando meus braços sob meus joelhos para ajustar o ângulo, fazendo minha bunda sair do colchão ainda enterrado dentro de mim. Eu não tinha mais nenhuma energia sobrando e senti que poderia desfalecer a qualquer momento. Jungkook nos virou na cama e num piscar de olhos eu estava por cima dele, sentado em seu colo enquanto ele estava deitado de costas. Sua palma quente estava na minha cintura sustentando meus quadris, e eu encarei seu rosto, encontrando um sorriso travesso brincando em seus lábios. A sua outra mão viajou pelo meu pescoço, roçando a pele febril e percorrendo minha coluna até pousar nas minhas nádegas, onde ele apertou com firmeza.

Ele me guiou para subir e descer em seu pau incrivelmente grosso. Fiquei chocado com a fricção alucinante que isso criou dentro de mim e meus braços voaram instantaneamente em volta de seu pescoço. Eu respirei fundo, sentindo sua plenitude profundamente dentro de mim, era como se meu mundo estivesse sendo totalmente destruído por ele.