Oh, querer, vasta paixão!
Em meu coração se agiganta
E faz sofrer, causa profunda ferida
Quando não mata, fere e espanta.
Inconstante como o vento
No lar da paixão se abriga
Enquanto eu choro
E a pele afaga, prossigo em ver a face da navalhaÓ lua, cresce e brilha esplendor
Para iluminar, sombras
Que a paixão traz ao amor
Eu quis lutar, mas caí nas defesas
E agora sou serviçal dela
Rendido ao poder da força maior
Ainda assim, encho-me de alegria
Sabendo que o amor é um encantadorOh, querer, quantas emoções
Cabe em mim, ao ponto de doer
E de guerrear, se assim escolher
Se não me mata, traz grilhões
Teimas em ir sem nem sequer avisar
Na casa da paixão
Tu és o senhor dos corações
E eu, mero servo a te admirar
E aceitar o que nos dás com fervor