Tudo transcende, quando você observa as origens das sementes da matéria, do espírito. É muito mais que energias atômicas, elementos, vibrações e frequências. É a cosmologia que permeia o todo, tornando cada partícula uma introspecção da divindade. É o transcendentalismo que nos permite aceitar a eternidade e o finito renovável que nos alimenta, e a metafísica que nos leva a questionar os mistérios do universo.
A epifania ocorre quando aceitamos que nada foge dos limites coroando o todo, e que a transcendentência é um fenômeno comum no mortal. A ontologia nos mostra que estamos ouvindo com surdez e enxergando com displicência, e que a verdadeira iluminação ocorre quando percebemos o desconhecido que povoam todas as mentes.
Estamos todos em constante transmutação, morrendo e ressuscitando todos os dias, em compassos e descompassos. É o fluir de todas as coisas criadas e geradas, em um multiverso de universos criado e incriado, que se convergem, divergem e se abduzem em uma dança cósmica de reverberação.
Tudo está em intenso diálogo e comunicação, em um casamento de todas as partes soltas e ligadas, seja interna ou externa, superior ou inferior, núcleo ou borda. É a cosmologia que nos mostra como todos os mundos e espécies se interconectam em uma colisão de almas e uma convergência de propósitos.
E é na contemplação desses mistérios, na sublimação desses processos, que encontramos a verdadeira essência dessa singularidade que é o universo. É a paz sublime que buscamos, a reverberação das emanações divinas, que nos leva à compreensão da infinitude e da singularidade de tudo o que existe.