Nas sombras crepusculares da existência,
O mundo abriga almas mortas em silêncio,
Brilhantes fiapos de vida, agora desvanecidos,
Perdidos em um mar de dor e desamparo.Olhos vazios, sem brilho, sem esperança,
Corações quebrados, engolidos pela tristeza,
Almas desbotadas, esquecidas pelo tempo,
Caminham na escuridão sem um rumo certo.Passos arrastados ecoam na solidão,
Nas veredas tortuosas sem destino por encontrar,
Memórias desbotadas de amores e ilusões,
Catam pedaços de razão nas ruínas do passado.As almas mortas vivem em seu próprio purgatório,
Carrascos de suas próprias escolhas e erros,
Presas em teias invisíveis de desespero,
Sofrem em silêncio, sem poder gritar socorro.