Caminhamos pela vida com os olhos semi-cerrados, percebendo pouco do mundo que nos rodeia. Mas há aqueles que se permitem saborear cada momento, cada estação, cada acontecimento. Que se sintonizam com a energia do universo, que navegamos pelos sons e pelas vibrações que permeiam a existência.
E nessa jornada, encontramos várias versões de nós mesmos. O bem e o mal coexistindo em nós, assim como o infernal e o celestial, a ferida e a cura. A vida é uma soma perfeita dos opostos, e não precisamos ver para crer nisso.
Deixamos expressões em nosso rosto, em nossos pensamentos e emoções, que são armazenados nas várias camadas da existência. Não precisamos nos apegar ao nosso eu presente, mas podemos viajar para além do imaginável, para as galáxias desconhecidas e extraterrestres.
Não há fim para as polaridades da vida, mas a conotação de nossa existência será deixada no espaço herdado. Assim, devemos seguir em frente, explorando e aprendendo tudo o que pudermos enquanto estamos presentes neste mundo.