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William: e você sabia que as asas delas podem dar coices de ventos capazes de quebrar ossos. E aqui também diz...

Max queria morrer, William não calava a boca o garoto amava tudo o que estava acontecendo, mesmo sendo levado para a morte.

William: mas ela é a mais forte de todas!

Max: de quem é essa pintura?

William: essa é Morana, a valquíria do caos...ela deve ser mais linda do que qualquer pintura...

Max já tinha visto ela.

William: dizem que a noite e possível ver Morana voando entre as estrelas.

Max: Morana não voa mais. As asas delas foram retiradas.

William: como pode ser tão descrente? Ela mesmo disse o caos dentro dela ainda era pequeno, aquelas não eram as asas verdadeiras de Morana, tudo muda, tudo se transforma.

Max: você viu isso acontecer alguma vez? Você já viu algo voltar depois que uma lâmina celestial é transpassada?

William: não, mas eu acredito!...

Max: ali está.

De repente a neblina foi sumindo e o castelo dentro das colinas foram aparecendo, iluminando os olhos de William. Eles teriam que subir, e mesmo as colinas sendo traiçoeiras o castelo e suas moradoras eram piores.

Max: fique perto.

Cada passo ecoava pelo castelo, era um cemitério praticamente, todos que tentaram procurá-las, morreram, havia muitos tributos para que elas voltassem nas ruínas do castelo, mas elas nunca mais foram vistas.
E Max queria acreditar que sim elas sumiram...e que não, elas ainda estão aqui.
William olhava e comparava com seu livro, depois sorria por sabia o que significava ou o que era. De repente eles deram de cara com uma estátua...era de Morana.

William: elas construíram em homenagem. Magnífico.

Max: elas estão mortas...todas, olha esse lugar.

William foi se distraindo, distraindo, até que deu de cara com uma armadura antiga, que caiu, fazendo tamanho barulho que ecoo por todas as colinas, rasgando o silêncio ao meio. Ele fechou os olhos, respirou fundo e depois olhou para Max que já tinha empunhado sua espada.

Max: céus, eu deveria te matar...

De repente um barulho começou de leve, mas estava acontecendo. Distante, mas estava acontecendo, e junto dele um vento frio.

Max: espera.... não estou gostando disso, fique perto.

Parados em um pátio, o barulho de choro foi surgindo cada vez mais claro, e a neblina do lugar foi abaixando aos poucos, e mostrando um trono, logo como um espírito uma mulher negra com asas brancas chorando com mantas nas mãos foi surgindo.

William: vo-vo-você está vendo isso?

Max: eu sei, são lembranças, não são reais.... ainda...

William sabia o quão destrutível uma valquíria com raiva poderia ser, e se aquilo não fosse uma lembrança, eles estavam bem encrencados. Por sorte, aquela imagem foi levada com o vento e sumiu, os dois respiraram aliviados, mas de repente um vulto começou a sobrevoar os dois muito rápido, Max ficou atento, mas William estava deslumbrado, e com o passar do vulto ele foi levado.

MORANAOnde histórias criam vida. Descubra agora