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Aratuza: Merida....já faz muitas luas.

Merida: achei que vocês valquírias estivessem mortas.

Aratuza: achou errado.

Merida: bom sentem-se.

Mas apenas William se sentou, Merida não era confiável, e a lealdade dela era difícil.

Merida: a que devo a honra de três valquírias e um caçador alfa com sua mascote em meu lar.

Aratuza: você já deve saber...

Merida: o que? A chama azul? Fascinante não acha?

Aratuza: seria uma destruição perfeita, mas.... esse humano acha que devemos salvar esse mundo.

William: o meu mundo.

Merida foi apalpando o rosto de William e o decifrando.

Merida: como se chama?

William: William senhora...

Merida: entendi...e o caçador está...

Max: queremos ir ao submundo atrás de Morana, queremos um portal.

Merida ficou olhando para o vazio e sorria e depois caiu em uma gargalhada que até William começou a rir juntos.

Merida: ao submundo para procurar um cadáver.

Aratuza: ou alguém.

Merida: bom aí vocês que seriam os cadáveres.

Aratuza: Merida já foi anunciado, não tente fugir e diga logo seu preço.

Merida: uma ida ao submundo.

Eles ficaram se olhando, esperando a respostas, mas Merida sabia o que tinha que fazer. Ela andava curvada até seu caldeirão e escorria fumaça.

Merida: se forem ao submundo. Precisaram voltar de lá...

Max não era paciente e Merida irritava ele.

Merida: eu irei junto.

Max: e o preço?

Merida: poder sentir Morana novamente...vale mais do que qualquer tesouro aqui.

William: gostei dela.

Merida: um discípulo?

Aratuza: sim. Acredita fielmente em Morana.

Merida: jovem humano, já faz muitos anos que um coração não bate naquele peito, e se ela estiver viva e ver todos nós. Ela vai nos matar com certeza. Principalmente quando ela vir aquele ali.

Merida disse apontando para Max, depois jogou as mãos sobre o caldeirão que começou a brilhar.
Max olhou para fora novamente e aquele era um risco que ele estava disposto a correr. Morana não tinha força para matar Max, mas isso foi a mil anos.

Merida: ok, todos dentro do círculo...e agora fechem os olhos e pensem em Morana...Morana...Morana...

O círculo de sal envolta deles foi ficando iluminado, azulado, brilhando e dele ia surgindo símbolos do portal para o submundo, todos estavam concentrados pensando em Morana, mas ele não acreditava...Max, não acreditava. E foi ali que Merida começou a sentir dificuldade de concluir o portal.

Merida: Max... você tem que acreditar.

Max: eu não consigo.

Aratuza: se você não fizer, nós seremos partido ao meio!

William: vamos Max.

Aquela gritaria começou e Max tinha que tomar uma decisão, a casa já estava sendo destruída, um vendável infernal.

Merida: MAAX!

Max: está bem!

Merida: Então diga!

Max: eu....eu....EU ACREDITO!

E então o portal se consumou, um grande explosão de luz e ele viajam pelas estrelas, pelo vasto infinito, até que todos deram de encontro com o chão queimado.
Olharam em volta e viram o vasto mundo de pedras, solo seco, lava e fogo, eles tinham chegado ao submundo.

Merida: tharaaaan! Bem-vindos ao submundo.

Aratuza: pensei que ia nos levar direto até ela!

Merida: está louca, isso e difícil demais.

Max: mas você nos fez pensar nela para que?

Merida: achei que iria funcionar, mas pelo visto não.

Aratuza: Merida temos pouco tempo, esse lugar e imenso, como acharemos ela.

Merida: vamos procurar!

Max: céus... de uma extremidade a outra desse lugar são sete dias. Foras as feras em cada curva desse lugar.

William: gente.

Merida: por isso temos você caçador e as valquírias.

William: gente.

Aratuza: temos que tomar uma decisão...

William: gente!

Todos olharam para ele, vendo o pequeno William tremendo apontando para uma enorme fera olhando para eles. Tentáculos, partes humanas, escamas, era terrível.

Merida: droga...droga...

William: é pra correr?

Max: ela esguicha ácido. Nem um movimento!

Aratuza: quando eu disser 3. Vocês correm.

Max foi se aproximando pegando o pequeno William no colo. Mérida foi pega por uma valquíria...e todos estavam tensos.

Aratuza: 1....2...

Max: se segura garoto...

Aratuza: 3...

Aratuza levitou uma gigantesca pedra como escudo e todos saíram correndo, não demorou muito e a fera atacou, e rastejou sobre pedras e lava atrás deles. O seu grunhido era terrível de se ouvir.

Max: eu disse que era uma má ideia!

Aratuza: continue correndo.

Um tentáculo daquela coisa colossal, foi rastejando na direção deles destruindo tudo e as explosões foram sendo tão fortes que eles foram jogados para buracos que os levaram ainda mais profundo naquele lugar.
Mas a fera não desistia, mesmo tendo tonelada de pedras dividindo-os dela, e as pedras se soltavam a cada ataque, eles tinham que aguardar o forte e brutal ataque.

Max: essa coisa não vai parar!

Aratuza: esperem...

Merida levantou a mão e sentiu algo.

Max já estava pegando sua espada, o último golpe foi dado, as pedras foram caindo, mas o monstro ficou em silêncio absoluto, e seu sangue verde começou a lavar o chão e sua carcaça caiu para trás. Em sua frente, parada com a espada escorrendo sangue, estava ela...
Forte com sua armadura, parada de costas para ele, limpou sua espada, todos estavam em choque e sem saber o que fazer, todos foram para o submundo, mas ninguém acreditava que ela estava viva. Mas eles não iriam encontrar a mesma pessoa, o corpo delicado de Morana agora era forte, a armadura que ela fez a deixava imponente. Mas de repente, ela começou a sentir o cheiro dele... caçador.

Aratuza: é ela...

MORANAOnde histórias criam vida. Descubra agora