Após a prisão injusta de seu pai, Ayano Suzuki viu sua vida virar de cabeça para baixo. Determinada a expor a verdade e punir aqueles que destruíram sua família, ela embarca em uma jornada perigosa, onde o ódio e a vingança tornam-se suas guias.
Em...
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A manhã estava linda, o céu estava claro, sem nenhuma nuvem no céu. Os raios de sol atravessavam a varanda aberta, passando pelas cortinas de cor clarinha.
Eram exatamente 08:30 da manhã e Ayana acabara de acordar com o incômodo dos raios de sol no seu rosto. Ela viu a hora no celular e não tardou em se levantar e se preparar para tomar um bom café da manhã, afinal, o dia para ela seria um pouco corrido, tendo em vista que ainda precisaria comprar uma fantasia dos contos de fadas e não conhecia nada na Flórida.
Ela prontamente tomou um banho rapidinho e vestiu um look no qual se sentia confortável usando-o. Ele era composto por um cropped na cor terracota, uma saia preta de cintura alta e um blazer de couro preto. Nos pés, ela optou por um coturno preto simples.
Ela tinha a impressão de que andaria muito ao longo do dia e queria se sentir confortável.
Ayano saiu do quarto do hotel, fechando a porta com o seu cartãozinho dourado. Ela seguiu caminho pelo enorme corredor de luxo até o elevador. Selecionou o quinto andar, onde ficava o restaurante do hotel, e quando a porta estava prestes a se fechar, ela ouviu algo.
— Espera! Segura o elevador! — Ayano arregalou os olhos em um susto, mas colocou a mão entre as portas do elevador, fazendo com que elas se abrissem novamente.
Logo, um moreno com o cabelo longo, que ia até um pouco abaixo dos ombros, entrou no elevador, ofegante. A Suzuki não pôde deixar de reparar em como ele era bonito! Sua beleza, com certeza, chamava atenção por onde passava.
— Valeu aí, lindinha — ela franziu o cenho, mas sorriu em resposta, logo voltando a ficar séria. — Que foi? O gato comeu a sua língua?
— Hã? Ah, desculpe... é só que eu não sei bem como reagir a um elogio, mas obrigada.
— Sou o Baji, prazer — ele sorriu e estendeu a mão para ela apertar. De início, Ayano ponderou por um momento, mas sorriu ao apertar a mão dele.
Ele tinha lindas presinhas, o que fez as bochechas de Suzuki queimarem por um momento.
— Eu sou a Ayano, prazer.
O elevador ficou em um silêncio constrangedor. Ayano não era acostumada a receber elogios de garotos, ainda mais um elogio de um garoto tão bonito quanto o Baji.
A verdade é que Ayano tinha uma mãe muito conservadora, sem contar que ela se dizia cristã. Ou seja, a vida de Suzuki tinha muitas restrições, e uma das centenas de regras impostas por sua mãe era: não se envolver com nenhum garoto. Mas agora as coisas mudaram; Ayano já era maior de idade e podia fazer o que bem entendesse. Sua mãe entendia e respeitava algumas decisões, mesmo que não concordasse, então sempre fazia vista grossa, pronta para dar um belo sermão em Ayano caso ela fizesse algo com o qual sua mãe não concordasse de jeito nenhum.