Capítulo Cinq

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Japão, Yokohama

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Japão, Yokohama

Pierre havia acabado de voltar de sua viagem ao exterior. Passou um tempo em uma cidade desconhecida da França, explorando novos lugares, mas nada se comparava à familiaridade de Yokohama. Assim que entrou na casa, o aroma familiar de arroz e peixe grelhado o envolveu, despertando memórias de momentos passados.

— Ei! — Francine gritou da cozinha, olhando para ele com um sorriso animado. — Você está de volta!

— Sim, voltei! — Ele sorriu de volta, mas havia uma sombra de saudade em seu olhar. — Como estão as coisas por aqui?

Francine hesitou por um momento, notando a expressão de Pierre.

— Bem, é um dia de cada vez. Ayano saiu para uma festa nos EUA e... está tudo tranquilo sem ela.

Pierre sentiu um aperto no peito ao ouvir o nome dela. Não era uma dor, mas uma lembrança de tudo que tinham compartilhado antes de tudo desmoronar.

— Entendo — ele respondeu, olhando pela janela, onde as nuvens cinzentas pairavam. — Sinto falta dela.

Francine se aproximou, sua expressão séria.

— Você precisa falar com ela, Pierre. Já se passaram dois anos. É hora de resolver isso.

Ele arqueou a sobrancelha, desafiador.

— Resolver o quê? Eu fiz o que achava certo. O passado é passado.

— Mas você ainda se importa com ela. O que aconteceu a afetou vocês dois. Ayano ainda se preocupa com você. — Francine insistiu, seu olhar penetrante.

Pierre cruzou os braços, um sorriso enigmático nos lábios. Ele não se sentia culpado. O que fizera havia sido necessário, e ele sabia disso. Mas o que ele sentia por Ayano era mais complicado. Ela sempre fora mais do que uma prima; havia uma conexão entre eles que não desaparecia.

— O que eu fiz, fiz por um motivo. E não me arrependo disso. — Ele olhou nos olhos de Francine, a certeza em sua voz inabalável.

— E quanto a isso? — Francine respondeu, sem se deixar abalar. — Isso não muda o fato de que você sente falta dela.

Pierre fez uma pausa. A verdade era que ele sentia, e não havia como negar. A lembrança dos risos e das conversas que compartilhavam ainda ecoava em sua mente. Mesmo que suas decisões tivessem sido feitas com um propósito, a saudade de Ayano era inegável.

— Sim, eu sinto falta dela — admitiu, finalmente. — Mas eu não sou o único que precisa de respostas.

— Então, o que você vai fazer? — Francine questionou, com um olhar de expectativa.

Blodreina; Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora