Capítulo Neuf

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— A Emory

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— A Emory. Alguém viu ela? — perguntou Mitsuya, com o semblante preocupado.

Todos pararam e olharam ao redor. Era verdade, Emory não estava ali. Nem entre eles, nem entre os reféns.

— Kazutora, antes de tudo acontecer, a Emory chegou aqui? — Mitsuya perguntou desesperado, parando diante do amigo, desejando uma resposta positiva.

Com sorte, assim como Kazutora e Arina, ela poderia ter escapado para a floresta.

— Não, cara. Sinto muito — Kazutora suspirou, entendendo a preocupação do amigo. Se fosse Arina no lugar de Emory, ele também estaria atordoado. — Antes de sairmos correndo, ninguém mais chegou aqui.

— Calma, Mitsuya. Com sorte, o grupo dela pode não ter ouvido os disparos — disse Mikey, com um semblante sério, pensando na pior das hipóteses. Ele olhou para Draken, mas não disse nada. No entanto, o olhar trocado entre os dois dizia tudo: havia grandes chances de, no caminho de volta, Emory ter sido sequestrada por algum soldado, ou até morta. — Não se preocupe, nós vamos achá-la.

Mitsuya passou a mão pelos cabelos, atordoado com o fato de sua namorada não estar ali, quando quase todos já haviam retornado. Ele sabia que não deveria tê-la deixado ir sozinha para o meio da floresta com dois desconhecidos.

— Podemos tentar usar o sinalizador. Courteney claramente veria. O problema são os soldados; se usarmos, eles também saberão nossa posição — Chloe disse, mudando o peso de uma perna para a outra.

— Acho que não temos outra opção. Vamos ter que nos arriscar. Não podemos sair andando pela floresta sem sabermos ao menos onde eles estão. Estamos em solo inimigo, não se esqueçam. — Draken falou sério, tirando a mochila das costas e colocando-a no chão para pegar o sinalizador.

Todos ficaram em silêncio por um momento, pensando na melhor estratégia e no que seria mais seguro.

— Eu tive uma ideia — Ayano disse, descruzando os braços. — Eu, Baji e Draken encontramos duas pessoas. Elas disseram que nos ajudariam a sair do país. Os soldados que abatemos deixaram suas armas caídas. Podemos juntar o útil ao agradável.

— Onde você quer chegar? — perguntou Mikey, com um semblante sério, cruzando os braços.

— Podemos levar o resto dos sobreviventes para o acampamento deles, tirando-os do meio do perigo. Assim, podemos usar o sinalizador e, caso algum soldado apareça, usaremos as armas contra eles.

Mikey não respondeu de imediato. Ele parecia pensativo, tentando encontrar falhas no plano de Ayano. No entanto, no momento, essa era a melhor opção apresentada.

— Tudo bem. Vamos fazer isso — ele soltou um suspiro, e Ayano abriu um sorrisinho de lado. Ver Mikey ceder às suas ideias lhe dava uma sensação de satisfação. — Mas não acho que muita gente deva ficar aqui. Só quero que Mitsuya, Draken e Baji fiquem. Ayano, você será responsável por levar o grupo até esse acampamento.

Blodreina; Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora