Capítulo Quatorze

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— Será que eles estão bem? Está demorando demais

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— Será que eles estão bem? Está demorando demais. — Ayano se aproximou de Baji com o semblante preocupado.

Ele olhou para ela, e seu semblante rígido logo se suavizou. Ele sorriu ao vê-la.

— Não se preocupa, lindinha. Mikey e os outros já são bem grandinhos; eles sabem se virar. Vão ficar bem. — Com a mão livre, ele a levou até o rosto dela e acariciou-o delicadamente.

Ayano sorriu com o toque e inclinou levemente o rosto contra a mão dele, aproveitando o carinho gostoso que ele proporcionava.

Após alguns minutos, Hakkai e os sobreviventes chegaram ao acampamento. Entre eles estava Arina. Ayano sorriu ao ver que haviam conseguido resgatar todos os que ela acreditava serem os sobreviventes.

— Ashle! Eles chegaram! — Ayano gritou, correndo em direção ao grupo.

Ashle, que estava dentro de uma das barracas improvisadas, saiu segurando um kit de primeiros socorros, preparada para atender possíveis feridos. Ela se aproximou da fogueira e organizou o conteúdo da maleta de forma prática e acessível.

— Cadê o Mikey?

Essa foi a primeira pergunta de Ayano ao se aproximar de Hakkai e perceber que Mikey, Mitsuya, Vincent e os outros não estavam com o grupo. Seu cenho se franziu, já pensando no pior, mas Hakkai logo respondeu:

— Eles estão bem. Quando encontramos o pessoal do grupo, notamos que Kazutora não estava lá, então nos separamos, e eles foram procurá-lo.

— Conseguiu falar com eles depois disso? — Ela perguntou, claramente preocupada tanto com Mikey quanto com os outros.

— Infelizmente, não. Tentei falar com eles pelo walkie-talkie, mas não tive resposta. Eles estavam armados, então acredito que estejam bem. Não se preocupe. — Hakkai colocou a mão direita no ombro de Ayano, num gesto de consolo.

Ayano suspirou, mas logo retornou ao acampamento para ajudar Ashle com os feridos. No entanto, ao chegar lá, percebeu que Ji-Yeon já estava cuidando deles.

— Querem ajuda? — Ela perguntou ao se aproximar e sentar-se em um dos bancos improvisados feitos de troncos de árvore.

— Não precisa, querida. Não há tantos feridos assim, podemos dar conta — Ji-Yeon respondeu com um sorriso, agradecida pela oferta de ajuda de Ayano. Por outro lado, Ashle continuou concentrada no que fazia, sem nem olhar para Ayano. — Vá descansar. Fiquei sabendo que você passou mal hoje.

Ayano apenas assentiu e se afastou. Ela não sabia como mais poderia ajudar naquele momento, e parecia que todos estavam cientes de que ela havia passado mal mais cedo, o que a impedia de fazer qualquer esforço. Principalmente Baji.

[...]

O sol já estava se pondo, e não havia sinal de Mikey e os outros. Ayano estava muito preocupada e nem se preocupava em disfarçar. Suas unhas, normalmente intactas, estavam agora roídas. A tensão consumia cada pensamento seu.

Blodreina; Manjiro SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora