26 - Marinette Dupain-Cheng e Adrien Agreste

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Então gente ahem ahem voltei né KSKSK

Ñ me matem pela demora!

Aproveitem o cap q tá cheio de momentos fofos adrinette

Abracei as minhas pernas e escondi o meu rosto, enquanto minhas lágrimas escorriam pelas minhas bochechas

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Abracei as minhas pernas e escondi o meu rosto, enquanto minhas lágrimas escorriam pelas minhas bochechas.

Que ódio, por que tinha que ser assim?! Eu estudei tanto, então eu sou burra a esse nível? Como posso ter perdido nessa prova?! Até mesmo a Alya passou e eu não! Não posso deixar que ninguém saiba a minha nota.

— Como eu vou recuperar na próxima...? — Murmurei pra mim mesma, quase como um sussurro, levantando a cabeça.

Tenho medo de não conseguir recuperar, porque eu não me dou bem com física e se meus pais souberem, eles com certeza vão brigar comigo.

Essa dor era tão intensa. Esse sentimento de insuficiência que eu estou sentindo... ninguém vai entender o quão horrível isso é.

Por que... por que tudo tinha que ser assim...?

Senti alguém se aproximar da arquibancada, fazendo eu me assustar. Apertei mais a prova nos meus joelhos e com medo de alguém me ver assim, escondi meu rosto nos braços.

A pessoa se sentou do meu lado e suspirou. Senti uma mão ir pelos meus cabelos, como um cafuné. Logo me puxou para um abraço e eu fiquei sem jeito de retribuir.

Já sabia quem era pelo seu toque gentil...

— Marinette... — Adrien me chamou e eu não tive coragem de o olhar de volta. — Te ver assim me deixa terrivelmente triste. O que aconteceu?

Tentei abrir a boca, mas o enorme nó na minha garganta parecia gritar para eu não falar nada, me dizendo que não teria forças para falar sem chorar. Dobrei minha prova sem a olhar e guardei no bolso da calça, ainda nos seus braços.

Não conseguir falar por não ter forças me fazia sentir mais melancólica e as lágrimas voltaram a descer, senti Adrien me apertar mais em seus braços e beijar o topo da minha cabeça. Repousei o rosto sobre o peitoral dele.

Ele não precisava dizer, aliás, sua atitude expressava o que aquilo significava. "Seja o que for, sempre estarei ao seu lado, você não vai sofrer sozinha" era a leitura que eu conseguia fazer daquela cena.

— Eu sou inútil... — Reuni todas as minhas forças e finalmente falei, o que eu sentia no fundo do meu coração.

— Não, você não é, Marinette. — Ele afrouxou o aperto e puxou meu rosto delicadamente, me fazendo o olhar.

Eu deveria estar horrível por ter chorado tanto e estava horrível por dentro também, me sentindo arrasada e insuficiente. Os olhos verdes dele eram intensos e ele pareceu triste em ver meu estado, começando a acariciar minha bochecha.

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