É, essa sou eu, Marinette Dupain-Cheng, uma estudante que está tentando sobreviver o ensino médio, ainda mais no meu colégio.
A única coisa que eu tenho que fazer é:
"Não me envolver com nenhum dos populares"
É difícil cumprir essa regra, ainda mai...
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Suspiro aliviada ao chegar em casa, dou o óleo para minha mãe e me desculpo pela demora. Entro no chuveiro para tomar um banho, tentando refrescar não só o corpo como a minha mente. Eu estava exausta. Enquanto tomo banho, os acontecimentos ainda estão gravados na minha mente, tudo o que aconteceu em um só dia. Estar com Adrien era bom, ele dissipava minhas preocupações instantaneamente, fazia tudo parecer leve.
Lembrar dele sorrindo me fazia sorrir. Gosto da gentileza dele, do jeito que ele brinca, do quão atencioso ele é... Tento afastar esses pensamentos enquanto continuo meu banho.
Ao terminar, decido me arrastar até a cama sonolenta, só querendo descansar após tudo o que aconteceu. Me jogo na cama, sentindo minha mente confusa e cansada, após alguns minutos tentando dormir finalmente consigo.
Acordo 1 hora depois e me espreguiço, ainda sonolenta, mas agora por ter dormido muito. Ao pegar meu celular vejo uma mensagem de Adrien dizendo "Oi Mari", logo seguida de outra "você prefere estudar perto do dia da prova ou antecipar os assuntos para estar preparada quando o professor explicar?". Pondero um pouco, respondendo o oi dele. Decido estudar logo, assim estarei mais preparada mentalmente e mais familiarizada, saciando minhas dúvidas aos poucos, também me deixaria menos ansiosa sobre as dificuldades que poderia encontrar.
Ao conversar mais com Adrien, decidimos estudar depois da próxima semana, por mais que eu quisesse estudar o mais próximo possível desses dias, essas duas semanas teriam provas e trabalhos, então achamos melhor deixar para depois. Vamos decidir o dia quando a semana se aproximar.
Me espreguiço e levanto da cama. Desço para sala e noto Plagg lá, assistindo algo na televisão, que parecia uma série. Ele parecia mais sério do que normalmente, pego minha comida do almoço e me sento ao lado dele, ele me olha desacreditado.
— Quem almoça às 15 horas?
— Não enche. — Eu falo rindo e ele não diz nada, sinto que ele está chateado com algo. — Tem alguma coisa te incomodando...
Ele suspira.
— Você me conhece tão bem... digamos que, — Ele para, pensando em como explicar e fica corado. — esquece Marinette.
O olho suspeita e sorrio maliciosa.
— Não me diga que meu irmão está apaixonado?
Ele me olha assustado e faz uma cara de nojo.
— Eu? Não, eca. — Eu rio, negar demais é como uma comprovação para mim. — Não precisa necessariamente gostar de alguém para se sentir estranho ao vê-la com outra pessoa...
— Ciúmes. — Constato. — Quem é a sortuda? — Gargalho e ele bufa.
Continuo a comer colheradas do meu almoço, o olhando curiosa.
