02 - Marinette Dupain-Cheng

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— Como assim você não vai comigo? — Plagg me pergunta. — Para com isso Marinette! Só por uma coisa besta dessas!

— Não é besta, Plagg. — Eu respondo.

— Já chega Marinette! Eu vou acabar com essa farsa! — Plagg tenta sair mas eu puxo seu pulso, fazendo o mesmo se virar bruscamente.

— Você não vai contar nada, Plagg! — Eu falo vendo uma mistura de confusão em seus olhos, senti um arrepio.

Eu via em seus olhos preocupação, tristeza, raiva... Não estou entendendo.

— É tão ruim assim ser minha irmã? — Ele pergunta com os olhos marejados.

Eu ODEIO ver o Plagg triste...

Eu o puxo para um abraço e ele esconde a cabeça ao redor do meu pescoço, sinto suas lágrimas quentes molharem a minha pele.

— Seu bobo, eu tenho orgulho de ser sua irmã. — Começo a acariciar o seu cabelo, em um cafuné lento.

— Você tá...tão perto de mim e...distante ao mesmo tempo. — Ele fala com a voz falhando, parando nas frases e ainda escondendo seu rosto.

Mesmo estando na mesma casa, eu e Plagg estamos distantes um do outro, essas semanas foram se passando e a gente mal percebia a barreira que criamos, só percebemos quando ficamos sufocados com à distância.

— Eu também... Tô com saudade. — As últimas frases saíram falhando, foi aí que eu percebi que uma lágrima tinha escapado dos meus olhos, limpei a imediatamente, não parando de fazer cafuné em Plagg.

— Vamos parar com essa distância... — Ele se afasta e me olha. — Sinto saudades de ficar mais com a minha Maninha. — Vi um sorriso se formar em seus lábios, seus olhos estavam brilhando.

Às vezes eu acho o Plagg bem fofo.

Mas de qualquer jeito ele é um perturbado.

— Que tal irmos logo pro colé...— Ele me interrompe.

— Chat Noir!! — Ele corre em direção ao gato. — Oi, amigão! — Ele se joga no sofá e pega o nosso gato, acariciando a cabeça do animal.

Eu cruzo os braços e bufo, revirando os olhos.

— Tchau! — Falo em um tom alterado, fazendo ele me olhar arregalando os olhos quando eu bato a porta com força.

— Tchau! — Falo em um tom alterado, fazendo ele me olhar arregalando os olhos quando eu bato a porta com força

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— Na verdade, nunca falei com eles direito... — Fecho a porta do meu armário e tiro uma alça da mochila do meu ombro, abrindo a mesma e colocando um livro dentro. — A Lila dá um jeito de aparecer. — Fecho a mochila, colocando a alça no meu ombro direito, ajeitando a mochila nas costas.

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