Hello, Samantha

27 3 3
                                    

Sam está de plantão na madrugada sem ter a menor ideia do que aconteceu no apartamento de Danny. Kirby, avisou Sam, que estaria de ronda a noite inteira, deixando ela com Liz, policial do departamento, que estava fazendo amizade com Liz de tanta vezes que fizeram companhia uma a outra. Sem muito que fazer, com pouco movimento que estava no departamento delas, as duas aproveitaram aquele tempo para jogar cartas. As quais as Liz trouxe consigo para dias como esse.

— Não vi a Kirby hoje. — Comenta Liz dando as cartas. — Achei que faria plantão.

— Ela está fazendo ronda na cidade, sabe como é New York. — A policial assentiu.

— A Kirby avisou alguma coisa?

— Não exatamente, ela só disse que teve uma ocorrência perto do prédio e que estava a caminho de lá, mas nem falou do que se tratava. — Sam descartava um 7 de ouros e puxava uma carta do baralho.

— Isso faz muito tempo? — Fazendo sua jogada.

— Deve fazer algo em torno de uma hora. — Também faz.

— Nessa cidade, eu não duvido de nada. Essa ocorrência pode ser qualquer coisa. — Sam sorri. Enquanto Liz descartava um seis de espadas. Mas tudo que ela precisava era um ás de paus.

Nesse momento Kirby, aparentemente nervosa, entra na sala interrompendo o jogo entre as duas, que se levantam da cadeira para tentar entender a situação. Liz pega água para Kirby, enquanto Sam fica ali com amiga, tentando fazer ela se acalmar, mas sem saber do que se tratava, era difícil. A loira anda de um lado para outro enquanto olha Sam, se prepara para dizer algo e desiste, a cena se repete. Até que ela para e fala:

— Sam, você sabe que eu te disse, que tinha uma ocorrência perto do seu prédio.

— Sim.

— Era um corpo. — Diz pausadamente. — Eu não sei como eu vou te contar isso. — Ela não consegue encarar a amiga, fica tentando fugir ao contato visual.

— Contar o que? — O nervosismo passa todo para Sam, onde passava mil coisas na cabeça, principalmente em Tara, que não deu notícias a noite inteira.

Kirby fica muito pensativa e demora uns minutos até dizer, o que tinha a dizer. O que aumentava ainda mais o nervosismo de Sam.

— Era o Danny. — Ela olha para a amiga sentido o pesar das palavras proferidas. — O corpo era do Danny. Ele morreu a facadas.

— O meu Danny? — A loira balança a cabeça positivamente e abre os braços para amiga, que entre eles, chora incessantemente.

Liz se junta as duas tentando dar todo o suporte necessário a Carpenter, a qual se sente inconformada. Ainda com lágrimas nos olhos procura explicação para tudo aquilo.

— Já sabem quem fez? — Ela tenta ser racional. Mas a dor era muito forte e suas lágrimas não param de cair, mesmo tentando evitar e concentrar em buscar justiça para o caso.

— Ainda não, a polícia trabalha com todas as hipóteses. — No olhar de Kirby ela já sabia o que aquilo significava.

— Todas as hipóteses?

— Todas as hipóteses. — Assentiu.

Na manhã seguinte, Chad e Mindy resolvem visitar Tara para que ela não ficasse sozinha, já que Sam tinha passado a noite toda na delegacia e só voltaria depois do meio-dia para casa. O que ambos já haviam combinado assim que souberam que a irmã velha não estaria em casa, nem de manhã. Ao chegar, Tara não atendeu interfone, o que preocupa os irmãos Meeks-Martin, então eles sobem de elevador e vão até apartamento de Tara e batem a porta. Ao ouviras batidas, Tara reclama alto do outro lado porta pensando ser Sam que havia voltado e novamente esquecido suas chaves na delegacia. Mas ao abrir se depara com o namorado e a cunhada.

Scream - FanfilmOnde histórias criam vida. Descubra agora