Prazer em ti conhecer Samantha

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Kirby ajuda Tara, enquanto Sam e Mindy se apoiam uma na outra a sair do local. Onde a loira tira o colete.

Na saída da sala de cinema, a irmã Carpenter mais nova com ajuda da policial, pega o que sobrou de sua blusa e estanca o sangue que saia de seu peito de improviso até que venha atendimento.

Então, sentindo que era o momento de enfrentar seus medos, ela toma coragem e vai até Samantha e a chama:

— Sam, eu preciso te falar. — Diz a mais nova respirando fundo tentando não fazer contato visual com a mais velha. — Eu sou bi. — As palavras são disparadas da sua boca.

— Já sabendo do que ia por vir sua irmã mais velha apenas assente e tenta demonstrar compreensão no olhar.

— Eu era apaixonada pela... eu e...minha namorada era. — Com o nome ainda entalado em sua garganta a baixinha é interrompida por Sam.

— Eu sei. Tá tudo bem você não tinha como saber. — Abraça a pequena, colocando sua face nos ombros e beijando a testa.

— Como você sabe disso?

— Bem como você mesma viu a Riley e a Dakota queriam incriminar você, ao revelar o plano delas inteiro, elas disseram que um de seus motivos era eu ter feito você matar sua própria namorada. Então só precisei unir os pontos.

— Me desculpa Sam.

— Não há nada para você se desculpar. Não como se eu não tivesse cometido o mesmo erro. Na verdade, eu que deveria te pedir desculpas por não ter percebido. Agora entendo porque sofria tanto.

—A maldita foi meu primeiro amor.

Então Sam continua contando para irmã os detalhes ditos pelas ghostface enquanto essa estava inconsciente após levar um tiro no peito.

— Era essa a novidade que você tinha guardado para me contar. Por isso, vivia sempre cansada.

— Também, mas não exatamente. Eu participei de um concurso de mini curtas de cinema, então eu fui uma das ganhadoras e ganhei uma viagem para Austrália durante os períodos festivos com quatro acompanhantes.

Enquanto as duas conversavam Kirby, chama a emergência para as quatro garotas e a policia para a procura e o resgate de Chad, que ninguém sabia onde estava exatamente.

A ambulância e a policia chega ao local. Em alguns minutos, os policiais conseguem achar o garoto preso na antiga sala da senhora Dresden, sedado. Os profissionais da saúde são contatados e levam o garoto para ambulância aonde ele acorda.

Um pouco descordado ele vê sua irmã de longe abanar para ele, que faz sinal de positivo de volta.

Depois de conversar com sua irmã mais velha, Tara pergunta aos enfermeiros da ambulância que a atendia se ela poderia ver sua best friend, que também estava sendo atendida em outra ambulância. Após retirar o projétil e fazer o último ponto no local atingido o profissional atende o pedido da pequena, que vai caminhando e senta ao lado da garota que terminava os pontos na barriga.

— Me liberam conversar com você antes de irmos pro hospital. — Comenta ao sentar.

— Nossa, bonzinho seu enfermeiro. — Responde olhando a sua com cara feia sem que ela perceba.

— Eu tenho algo pra te contar. Pronta? — A sobrinha de Randy sinaliza positivamente com a cabeça.

Então a menor solta uma informação:

— Dakota e Riley eram irmãs.

— Irmãs. —Responde Mindy com olhos arregalados.

— Não apenas isso, Sam me disse quando estavamos conversando, que elas são Irmãs por parte de pai da Jill Roberts.

— Jill Roberts, ghostface. Jill, assassina do massacre de Woodsboro de 2011. — Tara assente com a cabeça.— Wow, eu fui cunhada da autora de "I dont need friends, I need fans". — Sua cunhada nem responde. — Irmãs... Irmãs. — Repete para si mesma tentando assimilar as informações dadas.

Então a garota ainda introspectiva, pega o celular e começa a mexer, quando a sua amiga tenta falar com ela, ela apenas coloca a mão na frente pedindo em sinal para aguardar e continua a mexer no aparelho.

— É isso. — As palavras saem de sugestão da boca de Meeks-Martin assustando Carpenter que em uma reação espontânea salta os ombros para trás. — 21 de Março. — Diz a menina de cabelo curtos mostrando à melhor amiga uma foto de Dakota, da época em que ela fazia core courses, junto de ex-colega de dela no perfil dele, com a legenda "19 emoji coração" na data mencionada. Tara incialmente demonstra estar confusa com o que a garota está tentando dizer. —É o aniversário da Riley. — A menina baixa um pouco as pálpebras. — Como deixei isso passar, como eu fui tão boba. — A menor coloca os braços envolta dela a confortando.

A empatia vinda da pequena Carpenter era sentida pela nerd e olhares de ambas denunciavam a compreensão de já ter estado naquele lugar antes.

Depois do momento de ligação das duas, Tara busca entender como alguém conseguiu driblar a sua amiga, sempre viu em Mindy, uma pessoa que prestava atenção nos detalhes e que sabia distinguir pessoas no menor erro. Então ela a tira de seus braços e olhando em seus olhos e com sinceridade pergunta:

— Como você deixou ser enganada por ela? — Ênfase no termo você.

— Você viu aquela cinturinha? Deus... — Comenta rindo Meeks-Martin.

Carpenter corresponde com um pequeno sorriso, que logo some.

— Eu até agora não consigo me perdoar por sentir coisas por... você sabe. — Ela não completa a sentença, tenta desviar o olhar, mas a Mindy a encara com olhar que capta suas meias palavras.

— Para realmente superar você precisa dizer em voz alta.

— Amber.

— Você não é a única aqui que precisa se curar.

As duas se encaram em sintonia, o olhar revelava o sentimento que ambas tinham em comum.

— Eu me apaixonei por uma assassina em série psicótica. — Aos berros, dizem as duas garotas juntas.

Já no hospital, Samantha está sozinha, sorrindo olhando a foto do quarteto, sentido que finalmente poderiam ter paz. Observando pela janela a calmaria que fazia lá fora, o sol fraquinho iluminando o quarto em um calor agradável.

Sua paz se interrompe, quando recebe uma ligação e ao tentar ver quem a ligava o identificador mostra desconhecido. A final girl estranha, pois as duas garotas estavam mortas e isso já era fato confirmado, quem estaria ligado. Então, sem temer, ela atende o número desconhecido.

— Alo, prazer em conhecê-la, Samantha. — Dizia a voz grave que atormentava a vida da heroína.

Ela fica confusa, mas responde.

— Alo, quem é? Isso é uma brincadeira?

— Eu sei que você reconhece essa voz Sam. Eu já te visitei uma vez.

— Seu desgraçado, eu vou matar você. Por que não aparece para eu fazero que fiz com suas amiguinhas.

— Com todo respeito, as garotas até tinham estilo, mas você estava lidando com novatas. — Ouve risos do outro lado linha do telefone. — Eu sei o que estou fazendo, pergunta a Sidney, sabe não é minha primeira vez. — Aquilo a assustou ghostface sobreviveu, nunca ninguém ficou sabendo disso. Enfrentar este seria o maior desafio de todos.

Respira fundo tomando coragem e solta:

— A Sidney pode não ter matado, mas eu irei terminar o serviço dela.

Muitas questões pairavam na cabeça de Carpenter "seria seu pai o sobrevivente?" era uma das que mais latejavam.

— Por que não aparece agora, está com medo como esteve esse tempo todo, você é só um cãozinho amedrontado, por isso, não se revela. Você teme a mim.

— Eu vou aparecer na hora certa, a minha história irá recomeçar onde a sua terminar. — O ghostface desliga abruptamente.

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