Bom de bola

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Em um sábado, cada um em suas casas, eles chegaram a um ponto de que se acostumaram com a presença um do outro em suas casas, virou rotina e quando não estão juntos, acabam por sentir falta, Harry tentou não frequentar tanto a casa Tomlinson, pensou que ele e as filhas seriam um incomodo por ficarem tanto tempo por perto, mas, as meninas e os próprios perguntavam sobre eles. Aconteceu o menos improvável para eles, se acostumaram com a presença diária um do outro, em pouco tempo de convivência, porém, o que deixaram eles unidos foram os eventos que um presenciaram da vida do outro.

Louis passou a treinar com Lili na mesma intensidade que treina com Lucca, auxiliando corretamente para que o incidente da primeira vez não se repetisse. Harry conversando com Lucca sobre recuperação do luto, visitando o cemitério juntos ocasionalmente para limpar e colocar novas flores, até trocou as fotos do túmulo. Os dois primogênitos passando tempos juntos devido ao tratamento dela, Ammy precisava gradualmente se adaptar a ter sua vida normal, conviver perto de outros homens, ser esbarrada ou tocada não era algo ruim, todos estavam a ajudando muito. E o relacionamento dos pais, eles tentavam manter o máximo escondido e discreto, mas, os filhos sabiam que estavam sérios.

— O que vamos fazer hoje? — Ammy perguntou ao descer as escadas e entrar na sala, onde Harry mexia no tablet.

— Não sei, me diz você, vou deixar Lili na casa dos Tomlinson depois do almoço.

— Não tenho nada para fazer, queria ir da uma volta na cidade hoje, mas, Esther não está com ânimo para sair de casa hoje — Respirou fundo se jogando ao lado do pai no sofá.

— Esther anda bem distante ultimamente, aconteceu algo? — Harry perguntou, a menina sempre estava na casa deles.

— Não, ela disse que o pai dela anda muito em cima dela, obrigando a ir para igreja contra vontade dela, também comentou que os pais dela querem levar ela para um retiro de férias religioso — Ammy contou deitando a cabeça contra o peito do pai, se arrumando melhor e ele passou o braço ao redor do corpo da mais nova.

— E isso deve estar a deixando muito preocupada — Harry imaginou.

— Estava pensando alguns meios de conseguir para ela ficar, Esther odeia tudo isso, eles podem obrigar ela a fazer?

— Ela é menor de idade, os pais podem fazer o que é melhor para ela, a menos que se enquadre em abuso de algum modo, mas, isso significaria que ela passaria por um processo muito longo de guarda e emancipação, tem muita coisa para isso — Disse só o que lembrava.

— Nós poderíamos dar auxilio a ela, né? — Perguntou levantando o rosto para olhar o pai.

— Mas esse não é o problema, o problema é, ela está disposta a brigar com os pais por causa disso?

— É, acho que não — Ammy murmurou sem ter muita certeza disso.

— Então, se um dia ela quiser viver livre, nós ajudaremos ela, até lá, deixe ela decidir o que quer, viver presa e mentindo para os pais ou sair de casa — Harry não queria que a filha se envolvesse em problemas.

— Vou conversar com ela.

— Não se envolva e nem tente forçar ela a nada — Harry a repreendeu antes que fizesse.

— Não vou, pode ficar tranquilo — Negou que faria — Já que não temos nada para fazer, podemos ficar na casa Tomlinson também?

— Podemos sim, mas, por que quer ficar lá?

— Não tenho nada para fazer hoje e os gêmeos me divertem, é uma boa escolha.

— E a terapia, como está indo? — Aproveitou para se atualizar sobre a filha.

Ok, essa é a minha famíliaOnde histórias criam vida. Descubra agora