O fim de uma vida e o começo de uma nova

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Era por volta das três da manhã de sábado para domingo quando o celular de Louis começou a tocar. Como haviam dito que faria, eles beberam um pouco, comeram bastante, assistiram alguns filmes de comédia com as crianças e pegam no sono no sofá da sala de cinema da mansão Styles, as crianças não querendo acorda-los, os cobriu desligando as luzes e pegando Damian para não ser um incomodo a eles, Lucca e Ammy saíram para festa e cuidar do bebê não era difícil ou que nunca haviam feito.

O trocaram, deram mamadeira, colocara para arrotar, deitaram ele no berço colocando o ruído branco para dormir mais rápido, porém, não só Damian dormiu, Mary, Mateo, Lili e Jay dormiram com ele deitados no berço ou na pequena cama que tem no quarto dele. Nath sendo o único acordado, cobriu a todos, desligou a luz e se deitou perto de Lili, sendo abraçado pela loira e se aconchegou mais a ela, dormindo logo em seguida.

O som estridente do celular tocando acordou os dois, mas, Harry nem se mexeu, escutou Louis atender a ligação em voz sonolenta, dizendo palavras curtas finalizando com "chego aí daqui a pouco", ele deslizou o celular se levantou do sofá.

— O que aconteceu? — Perguntou Harry se virando, observando ele colocando os tênis no escuro.

— Troy, parece ser o último adeus.

— Já vai mesmo?

— Falaram que ele não dura mais de uma hora.

— Tudo bem, eu vou com você — Harry disse de levantando, estralando o corpo.

— Não precisa, fica com as crianças — Não queria o preocupar.

— Não adianta, eu vou com você, vai tirando o carro que vou avisar a Mariah.

Harry não iria discutir ou ficar em troca com ele, deixou claro e calçou seus sapatos saindo da sala. O quarto da governanta ficava no corredor de cima na última porta, onde ela poderia dormir tranquilamente sem ser incomodada por qualquer outro barulho externo, deu duas batidas na porta antes de entrar, a mulher e seu sono leve acordou de imediato, avisou-lhe o que estava acontecendo e que as crianças estavam em algum lugar da casa, ela concordou pedindo que a mantivesse informada caso precisasse de mais algo.

Antes de descer, passou em seu quarto pegando dois casacos, um para ele e outro para Louis, Londres de noite era um gelo, o carro estava estacionado em frente a casa, no momento que saiu, o carro de Lucca adentrou o terreno, vestiu seu casaco esperando por eles na entrada querendo saber como estavam. Sâmia dirigia o carro, o loiro que raramente bebe, queria beber uma vez na vida e extrapolar um pouco, Ammy estava rindo muito, gravando as coisas idiotas que ele fazia, o clima leve do carro morreu ao ver o carro de Louis estacionado em frente a casa.

— Consegue lidar com ele? Vou ver o que aconteceu — Ammy disse bloqueando o celular, arrumando-se olhando seu pai pela janela.

— Vai lá, vou guardar o carro e levo ele para o seu quarto.

— Eu não vou dormir no quarto de mulher! — Lucca protestou — Eu não sou gay e só gay dorme em quarto de mulher, ele não sente nada por mulher e eu não sou gay!

— Você se afirma tanto, que eu tenho muitas dúvidas! — Ammy comentou retirando o cinto.

— É que, todo mundo pensa que eu sou gay porquê meus pais são gays, mas eu não e odeio que todo mundo ache isso! — Ele dizia irritado, demonstrando o quanto isso era terrível para ele.

— Lucas, ninguém acha que você é gay porquê seus pais são gays — Sâmia repetiu pela milésima vez.

— Se eu ganhasse uma nota de dez toda vez que alguém pensasse que eu sou, eu já teria uns mil euros!

Ok, essa é a minha famíliaOnde histórias criam vida. Descubra agora