Tudo que é bom, dura pouco

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A volta para casa foi tranquilo, na verdade, todos foram dormindo pesado porquê voltaram durante a noite, não teve um que conseguiu ficar acordado durante a viagem sendo acordados pela comissária de bordo os avisando que haviam chegando, os carros estavam parados em frente ao avião esperando por eles para leva-los para casa. Louis preferiu ir para sua casa com seus filhos, estavam muito tempo longe de casa e os cachorros deviam estar sentindo falta, Harry levou Lili dormindo para o carro porquê a pequena se negava a acordar ou levantar-se de sua confortável poltrona.

Estavam em meados de junho, o clima esquentando com a chegada do verão, não é nenhum verão de Califórnia ou Itália, mas, um calor considerável para os britânicos acostumados com o clima nublado e arejado. Lucca na manhã seguinte que voltaram ligou para Alexander marcando a entrevista e reunião, seria em dois dias e o tempo de espera foi o tempo perfeito para que conversassem com o empresário e advogado que ficaria responsável pela parte burocrática.

Não queria muita coisa, horários flexíveis para cursar a faculdade, as consultas médicas fossem aprovadas por seu pai ou por Harry, até mesmo por Niall se for o caso, ele só queria ter uma equipe de confiança cuidando e o ajudando no que for preciso, aliás, ele tem apenas dezoito anos, não está pronto para se arriscar com algo ou pessoas tão novas ainda. Harry e Louis voltaram ao trabalho dois dias depois da viagem, no mesmo dia que Lucca encontraria com James, eles se encontrariam para almoçar depois da reunião dele.

— Dr. Styles? — Um interno o chamou, abrindo a porta do escritório — Seu pai está aqui.

— Meu pai? — Harry questionou sem entender, até onde sabia o homem estava em Nova York.

— Sim, ele quer falar com o senhor.

— Pode falar para ele vir até aqui — Autorizou achando isso suspeito, Desmond nunca pede autorização para entrar.

— Tudo bem.

Algo dizia a Harry que seu pai iria querer ter uma conversa séria, nada de bom vinha quando seu pai usava toda a educação e bons modos que ele tem, não quando ele faz isso com o mais novo, normalmente Desmond é invasivo, intrometido, gostando de ser decisivo na vida dos filhos chegando a um ponto insuportável. Todas às vezes que algum assunto entre eles começou desse modo, terminou em grandes discussões.

— Filho, que bom ver você — Desmond disse ao entrar, encostando a porta e com uma expressão amigável.

— Oi, pai, por qual razão veio ao escritório e não me esperou em casa? — Perguntou curioso, sem tirar os olhos do prontuário medico que atualizava.

— Nem um bom dia?

— Bom dia — Harry desejou-lhe — Pode me dizer o que quer?

— Só vim conversar, conversas de negócios, filho — Começou a dizer, puxando uma cadeira sentando-se de frente ao mais novo.

— Eu já cuido de 25% dos negócios, Gemma dos outros 25%, que negócios são esses? — Levantou os olhos dos papéis olhando vagamente para ele.

— Que tal cuidar de 75%?

— Como? — Perguntou Harry sem entender, fechando o prontuário agora dando toda sua atenção ao pai.

— Quero me aposentar, Harry, quero aproveitar o resto de vida que me resta e descansar, acredito que está na hora de passar os negócios adiante.

— Gemma é a primogênita, você sempre a preparou para isso, não eu, não fui o filho que você escolheu para o cargo de chefe — Harry não estava tendo fé nas palavras de seu pai.

— Eu sei, mas — Desmond iria falar algo, mas, recuou — Sua irmã tem filhos pequenos, ela pretende ter mais, vai precisar ficar em casa, não quero meus netos crescendo sem a mãe.

Ok, essa é a minha famíliaOnde histórias criam vida. Descubra agora