Adeus?

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Como foi falado, desde que Harry e Louis decidiram compartilhar a guarda das crianças passaram a procurar casas maiores para dividirem, uma casa em um bairro bom, mas, não tão luxuoso porquê o mais velho não achava necessário, o que fez os dois entrarem em discordância porquê enquanto um não achava necessário, o outro achava necessário porquê era muito mais seguro. Ao final quem ganhou essa discussão foi Harry porquê não acharam casas com quartos suficientes nos bairros que Louis preferia. Uma casa grande com doze quartos, possibilitando que cada gêmeo um dia tenha seu próprio quarto, isso se quiserem, espaços de lazer como cinema, sala de jogos, piscina aquecida e academia, mais uma casa pequena no terreno para visitas, uma mansão com todas as letras.

A mudança aconteceu a dois dias, todos estavam ainda arrumando suas coisas, colocando nos lugares que preferiam, se adaptando a nova casa e com todo o espaço que agora tinham. As antigas casas? Foram alugadas, pertencerão aos filhos, aqueles que preferirem ficar com elas e Lucca já reivindicou a sua porquê planejava ter sua própria casa quando seu filho completar os cinco anos.

— Esther, eu esqueci de perguntar a você, vai querer um quarto para a bebê ou prefere deixar ela no seu? — Louis perguntou servindo para ela o prato do almoço.

— No primeiro ano quero ela no meu quarto, não vejo razão para ela ficar longe.

— Podemos fazer o seguinte, colocamos um berço no meu quarto, quando você estiver muito cansada, eu fico com ela.

— Isso não parece uma péssima ideia, mas, Lucca também quer um no dele — Esther escutou sobre isso vindo dele por quase uma hora — Ammy também.

— Podemos fazer uma abertura no seu quarto, colocar três portas, uma que da no seu quarto, outra que da no dele e outra para quem quiser acessar — Louis sugeriu, parecia uma boa ideia — Só precisamos chamar um empreiteiro, ver se essas modificações podem ser feitas.

— Isso não vai dar muito trabalho?

— Não para nós, para quem for reformar — Riu sem humor — Isso vai facilitar muito para vocês, o resto colocamos um berço portátil, assim, quem for ficar com ela é só mover o berço.

— Eu realmente fico grata por tudo que estão fazendo por mim, por nós.

— Faríamos isso por qualquer pessoa da nossa família, Esther e você é da família — Sorriu para ela, deixando um beijo em seu rosto — Coma bem, minha neta precisa ficar forte.

— Pode deixar — Riu da maneira que ele falou, concordando com a cabeça.

É, as coisas com Esther e a bebê estavam sendo resolvidas, conversas com juiz para que os papeis fossem autorizados e o pai biológico junto dos pais de Esther não tenham mais nenhuma ligação com ela e o bebê, além do sangue e isso para eles não era nada significativo. A família Styles-Tomlinson não é família por sangue.

E finalmente chegou o dia que todos estavam temendo, o dia da viagem de Harry e sua mudança para Nova York, mudança que ainda estava levando muitos a entrarem em conflito por não aceitarem completamente a ideia dele ir embora, mesmo que temporariamente. As malas já estavam prontas, a reserva do avião feita, o apartamento de Harry bem organizado e preparado para recebe-lo, as despedidas com cada um foi muito bem feita, em menos de uma hora ele precisaria estar no aeroporto para seguir seu destino.

Louis estava escorado na porta do quarto de Damian observando Harry nina-lo pela última vez, balançando o menino de quase dois anos que ainda era apaixonado por colo e que o balassem devagar para dormir, cantarolava baixinho, sorrindo fraco alisando as bochechas gordinhas do pequeno que ainda estava acordado, alisando o rosto do maior de volta.

Ok, essa é a minha famíliaOnde histórias criam vida. Descubra agora