Marque Minha Pele | Larry Stylinson A.B.O

Epílogo

Louis adentrou a confeitaria, suspirando alegremente e sentindo seus olhos marejarem. Finalmente ele tinha conseguido.

Era a sua confeitaria ali. E ele conquistou aquilo com seu esforço, e não poderia estar mais feliz com isso.

De um ômega ultra protegido pra um dono de confeitaria, enfim.

Ele andou entre as mesas, satisfeito com toda a decoração, que ele fez questão de escolher, em cada detalhe tinha sua essência.

O ômega virou a cabeça ao ouvir o sino da porta tocar, e ver seu marido entrar carregando duas caixas nos braços esticados.

- Meu Deus, Harry, deixa eu te ajudar.

- Não! Você sabe que não pode pegar peso. - O alfa murmurou, deixando as caixas em cima da mesa longa que havia no centro da confeitaria, e então caminhando em direção ao ômega, se agachando na frente dele e levando suas duas mãos à barriga saliente.

Grávido. Louis estava esperando uma bebê do seu alfa. Já estava de cinco meses, e a barriga já era evidente, pra alegria de Harry, que passava bom tempo acariciando a região e conversando com a bebê.

A bebê. Era uma menina, e no instante em que descobriu, Louis decidiu chamá-la de Tulipa. Era um nome adequado, afinal.

- Ei Tulipa, seu papai 2 está querendo te esmagar. - Harry encostou a cabeça na barriga do menor, sussurrando aquilo como se fosse um segredo, e Louis revirou os olhos, rindo com aquilo.

- Harry, essas caixas nem estão pesadas. E eu sou o papai 1. - Ele cruzou os braços. Agora ele carregava em seu corpo várias tatuagens, quase como Harry. Algumas, matching tattoos com o marido, outras, desenhos que ele gostou, frases que significavam algo pra ele.

Harry fez um som nasalado, negando com a cabeça. - Antes da Tulipa estar dentro de você, ela estava aonde mesmo? No meu saco. Então sou o papai 1.

Louis arregalou os olhos, deixando uma gargalha sincera sair. - Como você é escroto...

- Você nunca reclamou disso... - Ele se levantou, abraçando o menor e deixando um beijo na curva de seu pescoço, bem em cima da marca de ligação que ele havia feito. - Vamos pra casa, amor? Assisti um vídeo, e vou fazer uma massagem nos seus pés, eu vi que melhora a circulação e ajuda a desinchar.

Louis mordeu o lábio inferior, um sorriso largo aparecendo em seu rosto. - Eu tô doido pra você por as mãos em mim mesmo.

- 🌷 -

Harry e Louis tinham comprado uma casa juntos. Na verdade, Harry tinha comprado. Os dois concordarem que um apartamento não era o que queriam, então resolveram olhar algumas casas pelo bairro onde já moravam, que fosse próxima do estúdio de Harry, e quando eles acharam aquela casinha amarela, com um pequeno jardim ao lado, e uma cozinha magnífica - palavras do Louis - Harry não hesitou em dizer que era aquela.

Logo depois, Louis descobriu que estava grávido, após alguns episódios de enjôo, e quando ele contou ao alfa, Harry chorou por quinze minutos, abraçando apertado seu ômega, e agradecendo.

Harry já tinha montado o quarto de Tulipa, na verdade ele montou logo que descobriram, porque ele estava tão ansioso e não conseguia segurar, então aquilo lhe ajudou a lidar com aquela ansiedade toda, juntamente do cheiro de seu parceiro, que havia mudado um pouco, e Harry amara ainda mais.

- 🌷 -

Tulipa nasceu com saudáveis 3,685 gramas e 44 centímetros, uma bebê gordinha, e muito chorona, Harry diria. A pequena só parou de chorar quando fora colocado em sua boca o bico da mamadeira, e ela sugou aquilo pela primeira vez, contraindo as bochechinhas e fazendo os dois papais chorarem de emoção. Ela tinha cabelinhos ralos e castanhos, e Louis jurou que ela puxou o nariz do alfa, embora Harry diria que ela tinha narizinho de botão igual ao ômega.